Leonardo Barreto na Crusoé: “A raiz autoritária do barrosianismo”
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, lê a Constituição como se ela transferisse as questões mais polêmicas da vida brasileira da esfera da política para a do Judiciário, diz Leonardo Barroso na Crusoé...
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, lê a Constituição como se ela transferisse as questões mais polêmicas da vida brasileira da esfera da política para a do Judiciário, diz Leonardo Barroso na Crusoé.
“O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, recém lançou uma tese sobre o papel dos ministros que precisa ser debatida. Trata-se de uma justificativa sobre porque o Judiciário interfere tanto na vida do país, alargando progressivamente sua atuação e testando os limites dos outros poderes, a ponto de despertar reações de contenção por parte de deputados e senadores de todas as denominações, não apenas da direita.”
“Na teoria barrosiana, o STF tem o direito de tratar de tudo porque o Legislador (já explico quem é esse personagem), ao incluir inúmeros assuntos na Constituição de 1988, resolveu tirar ‘temas da política e transferi-los para o mundo do direito’. Isso equivale a dizer que o constituinte não acreditava muito nos políticos que viriam depois dele e, por isso, definiu que quase toda a vida nacional, a partir daquele momento, precisaria da arbitragem de um grupo de iluminados.”
Leia mais aqui; assine Crusoé e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)