Ex-chefe da Abin: “Detectamos estímulo a invasões de prédios” Ex-chefe da Abin: “Detectamos estímulo a invasões de prédios”
video destaque
01.08.2023

Ex-chefe da Abin: “Detectamos estímulo a invasões de prédios”

O diretor da Abin durante o 8 de janeiro, Saulo Moura da Cunha, afirmou em depoimento ao Congresso nesta terça-feira (1º) que a agência produziu 33 alertas de inteligência entre 2 de janeiro e...

O diretor da Abin durante o 8 de janeiro, Saulo Moura da Cunha, afirmou em depoimento ao Congresso nesta terça-feira (1º) que a agência produziu 33 alertas de inteligência entre 2 de janeiro e o dia da insurreição.

“Falamos que houve detecção de estímulo a invasões e ocupação de prédios”, disse Cunha à CPMI do 8/1.

A declaração do agora ex-diretor da Abin corroboram com informações noticiadas há meses.

Documentos revelados em abril mostravam alertas datados de pelo menos o dia 6 de janeiro, antevéspera das invasões.

Esses alertas foram enviados a integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência, rede que une 48 órgãos em 16 ministérios, via Whatsapp.

A Abin afirma que enviou e recebeu informações por meio de canais considerados “adequados, decididos prévia e conjuntamente”, mas sem comprovação ou protocolo de que a mensagem enviado tenha sido de fato lida pelo receptor.

Em seu depoimento nesta terça, Cunha também relatou que a Abin emitiu alertas durante as invasões sobre a presença de pessoas armadas e que, posteriormente, identificou alguns dos insurgentes.

Segundo o ex-diretor, a Abin repassou informações ao serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF, responsável pela segurança na Praça dos Três Poderes naquele dia.

Cunha foi nomeado por Lula no início do ano para comandar a agência de inteligência de forma interina durante a invasão. Ele foi exonerado em março, após a nomeação de Luiz Fernando Corrêa.

Cinco deputados da oposição solicitaram o depoimento do ex-diretor. Trata-se de Marco Feliciano (PL), Nikolas Ferreira (PL), Izalci Lucas (PSDB), Magno Malta (PL) e Alexandre Ramagem (PL), que foi dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro.

O objetivo do grupo é identificar negligência do governo na contenção das invasões.

Cunha é servidor da Abin desde 1999 e já foi adido de Inteligência no Japão, diretor do Departamento de Contraterrorismo e diretor do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência.

Em sua carreira, ele coordenou as ações de Inteligência dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e Copa do Mundo Fifa 2014.

Assista ao vivo o depoimento de Cunha à CPMI do 8 de janeiro:

video destaque

Ex-chefe da Abin: “Detectamos estímulo a invasões de prédios”

O diretor da Abin durante o 8 de janeiro, Saulo Moura da Cunha, afirmou em depoimento ao Congresso nesta terça-feira (1º) que a agência produziu 33 alertas de inteligência entre 2 de janeiro e...

O diretor da Abin durante o 8 de janeiro, Saulo Moura da Cunha, afirmou em depoimento ao Congresso nesta terça-feira (1º) que a agência produziu 33 alertas de inteligência entre 2 de janeiro e o dia da insurreição.

“Falamos que houve detecção de estímulo a invasões e ocupação de prédios”, disse Cunha à CPMI do 8/1.

A declaração do agora ex-diretor da Abin corroboram com informações noticiadas há meses.

Documentos revelados em abril mostravam alertas datados de pelo menos o dia 6 de janeiro, antevéspera das invasões.

Esses alertas foram enviados a integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência, rede que une 48 órgãos em 16 ministérios, via Whatsapp.

A Abin afirma que enviou e recebeu informações por meio de canais considerados “adequados, decididos prévia e conjuntamente”, mas sem comprovação ou protocolo de que a mensagem enviado tenha sido de fato lida pelo receptor.

Em seu depoimento nesta terça, Cunha também relatou que a Abin emitiu alertas durante as invasões sobre a presença de pessoas armadas e que, posteriormente, identificou alguns dos insurgentes.

Segundo o ex-diretor, a Abin repassou informações ao serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF, responsável pela segurança na Praça dos Três Poderes naquele dia.

Cunha foi nomeado por Lula no início do ano para comandar a agência de inteligência de forma interina durante a invasão. Ele foi exonerado em março, após a nomeação de Luiz Fernando Corrêa.

Cinco deputados da oposição solicitaram o depoimento do ex-diretor. Trata-se de Marco Feliciano (PL), Nikolas Ferreira (PL), Izalci Lucas (PSDB), Magno Malta (PL) e Alexandre Ramagem (PL), que foi dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro.

O objetivo do grupo é identificar negligência do governo na contenção das invasões.

Cunha é servidor da Abin desde 1999 e já foi adido de Inteligência no Japão, diretor do Departamento de Contraterrorismo e diretor do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência.

Em sua carreira, ele coordenou as ações de Inteligência dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e Copa do Mundo Fifa 2014.

Assista ao vivo o depoimento de Cunha à CPMI do 8 de janeiro:

Vídeos mais vistos

1

Madonna x Rio Grande do Sul: o Brasil virou um grande manicômio

Imagem
0 vídeos
06.05.2024 18:00 4 minutos de leitura
2

Petismo se esforça para transformar Pablo Marçal no novo Bolsonaro

Imagem
0 vídeos
09.05.2024 17:35 4 minutos de leitura
3

Rio Grande do Sul: emergência climática ou evento recorrente?

Imagem
0 vídeos
07.05.2024 17:45 4 minutos de leitura
4

O oportunismo de Anielle Franco na tragédia no RS

Imagem
0 vídeos
07.05.2024 21:18 2 minutos de leitura
5

Show da Madonna: Seif precisava ter pedido desculpas?

Imagem
0 vídeos
08.05.2024 08:50 1 minuto de leitura

Playlists

Antagonista Docs

Antagonista Meeting

Entrevistas

Ilha de Cultura

Latitude

Meio-Dia em Brasília

Narrativas Antagonista com Madeleine Lackso

Papo Antagonista com Felipe Moura Brasil

Ver mais playlists

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.