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16.06.2025

Erika Hilton diz que errou o tom com Oruam e coloca culpa das críticas em gays fascistas

O brasileiro, mesmo de esquerda, não aceita mais essa inversão de valores. Não aceita que defender minorias signifique normalizar o crime.

Madeleine Lacsko

A esquerda pode tentar censurar o que for, mas, se continuar nesse rumo, vai tomar um vareio da direita em 2026. E não será por fake news, será pelas reais mesmo.

O vídeo de Erika Hilton resume o problema: uma deputada que tenta justificar o “estamos juntos” para Oruam enquanto pede a abolição dos direitos humanos porque se sentiu ofendida com a fala de um narrador esportivo.

Ela não pediu só uma investigação. Comemorou a investigação e foi além. Pediu no X que todos os dispositivos eletrônicos dele fossem confiscados pela Polícia Federal. E estendeu esse desejo à família dele. É isso mesmo: porque se ofendeu, quer punição coletiva.

Erika Hilton se coloca contra um dos pilares da Declaração Universal dos Direitos Humanos: o devido processo legal. Em vez de investigar um crime e, a partir dele, identificar quem o cometeu, ela quer o contrário: aponta alguém e espera que o Estado encontre algum crime. Isso não é justiça, é arbítrio. É também demonstração clara de que o discurso “em defesa das minorias” virou, em certos setores da esquerda, instrumento de revanche pessoal.

A contradição aparece imediatamente. Na semana passada, Erika defendeu Oruam – milionário, filho de um dos chefes do Comando Vermelho – dizendo que ele não deveria pagar pelos crimes do pai. Mas, agora, quer que a família inteira de um comentarista esportivo pague por uma fala que ela considerou ofensiva. Quando o crime é de facção, vale a empatia. Quando é uma crítica, vale a retaliação. Não há coerência nem princípio.

E vale lembrar quem é Oruam. Não estamos falando de um garoto da favela recrutado à força pelo crime. Estamos falando de um artista rico, criado na Barra da Tijuca, que ostenta tatuagens de criminosos, defende amigo acusado de tortura e cárcere privado, e faz apologia ao crime organizado em suas músicas. Quando Erika Hilton o convida a entrar para a política, não está promovendo representatividade. Está legitimando um discurso de glorificação da violência.

Até parte da própria esquerda reagiu. A crítica não veio só da direita, veio de setores que ainda têm algum compromisso com a pauta social, com os trabalhadores e com a segurança pública. A esquerda não tem hoje resposta séria para os problemas reais do país: crime organizado, corrupção e economia. Mas tem sempre uma explicação na ponta da língua quando é para defender bandido, misógino ou oportunista.

Erika agora diz que errou o tom. Mas não reconhece que errou o conteúdo. E coloca a culpa nas críticas que recebeu em “gays fascistas”, como se não pudesse haver crítica vinda de dentro do próprio campo progressista. O problema é que existe uma esquerda que só reconhece como legítima a fala que concorda com ela. O resto é tratado como traidor, reacionário, inimigo.

O resultado é previsível: descrédito crescente, falta de rumo e um discurso que já não convence nem quem deveria representar. O brasileiro, mesmo de esquerda, não aceita mais essa inversão de valores. Não aceita que defender minorias signifique normalizar o crime. Não aceita que se jogue no lixo os direitos humanos para proteger os aliados e punir os críticos.

Se esse é o rumo para 2026, não será preciso fake news. Bastará mostrar os vídeos reais.

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Erika Hilton diz que errou o tom com Oruam e coloca culpa das críticas em gays fascistas

O brasileiro, mesmo de esquerda, não aceita mais essa inversão de valores. Não aceita que defender minorias signifique normalizar o crime.

Madeleine Lacsko

A esquerda pode tentar censurar o que for, mas, se continuar nesse rumo, vai tomar um vareio da direita em 2026. E não será por fake news, será pelas reais mesmo.

O vídeo de Erika Hilton resume o problema: uma deputada que tenta justificar o “estamos juntos” para Oruam enquanto pede a abolição dos direitos humanos porque se sentiu ofendida com a fala de um narrador esportivo.

Ela não pediu só uma investigação. Comemorou a investigação e foi além. Pediu no X que todos os dispositivos eletrônicos dele fossem confiscados pela Polícia Federal. E estendeu esse desejo à família dele. É isso mesmo: porque se ofendeu, quer punição coletiva.

Erika Hilton se coloca contra um dos pilares da Declaração Universal dos Direitos Humanos: o devido processo legal. Em vez de investigar um crime e, a partir dele, identificar quem o cometeu, ela quer o contrário: aponta alguém e espera que o Estado encontre algum crime. Isso não é justiça, é arbítrio. É também demonstração clara de que o discurso “em defesa das minorias” virou, em certos setores da esquerda, instrumento de revanche pessoal.

A contradição aparece imediatamente. Na semana passada, Erika defendeu Oruam – milionário, filho de um dos chefes do Comando Vermelho – dizendo que ele não deveria pagar pelos crimes do pai. Mas, agora, quer que a família inteira de um comentarista esportivo pague por uma fala que ela considerou ofensiva. Quando o crime é de facção, vale a empatia. Quando é uma crítica, vale a retaliação. Não há coerência nem princípio.

E vale lembrar quem é Oruam. Não estamos falando de um garoto da favela recrutado à força pelo crime. Estamos falando de um artista rico, criado na Barra da Tijuca, que ostenta tatuagens de criminosos, defende amigo acusado de tortura e cárcere privado, e faz apologia ao crime organizado em suas músicas. Quando Erika Hilton o convida a entrar para a política, não está promovendo representatividade. Está legitimando um discurso de glorificação da violência.

Até parte da própria esquerda reagiu. A crítica não veio só da direita, veio de setores que ainda têm algum compromisso com a pauta social, com os trabalhadores e com a segurança pública. A esquerda não tem hoje resposta séria para os problemas reais do país: crime organizado, corrupção e economia. Mas tem sempre uma explicação na ponta da língua quando é para defender bandido, misógino ou oportunista.

Erika agora diz que errou o tom. Mas não reconhece que errou o conteúdo. E coloca a culpa nas críticas que recebeu em “gays fascistas”, como se não pudesse haver crítica vinda de dentro do próprio campo progressista. O problema é que existe uma esquerda que só reconhece como legítima a fala que concorda com ela. O resto é tratado como traidor, reacionário, inimigo.

O resultado é previsível: descrédito crescente, falta de rumo e um discurso que já não convence nem quem deveria representar. O brasileiro, mesmo de esquerda, não aceita mais essa inversão de valores. Não aceita que defender minorias signifique normalizar o crime. Não aceita que se jogue no lixo os direitos humanos para proteger os aliados e punir os críticos.

Se esse é o rumo para 2026, não será preciso fake news. Bastará mostrar os vídeos reais.

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