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01.05.2025

“A polarização política nos afasta do principal preditor de felicidade”

Professor de ciências comportamentais e autor best-seller, Luiz Gaziri fala, no Podcast oa!, sobre o livro 'A arte de enganar a si mesmo'

Redação O Antagonista

“Siga pessoas que discordam de você”, aconselha o professor de ciências comportamentais Luiz Gaziri em entrevista ao Podcast oa!. Se fizer isso, “você começa a ter uma noção um pouco melhor da realidade”, diz o autor de A arte de enganar a si mesmo (Alta Books), cujo subtítulo é “uma visão científica da polarização e outros males (nem tão) modernos”.

Na conversa, Gaziri, que trabalhou por 16 anos como executivo antes de se dedicar a estudar e ensinar as evidências científicas do comportamento humano para melhorar decisões corporativas, apresenta dados e conceitos que ajudam a entender por que as pessoas se fecham em suas bolhas.

São características humanas como a necessidade de previsibilidade e ordem, ou de manter uma imagem positiva de si mesmo, e mecanismos como o viés de confirmação e o viés de disponibilidade, além da falta de letramento científico.

Consequências

Como consequência disso tudo, as pessoas se tornam vulneráveis a manipulações e acabam se desconectando da realidade, o que pode levá-las a perder dinheiro, por tomar decisões financeiras ruins. Além disso, a polarização política distancia amigos e divide famílias, prejudicando relacionamentos, que são o principal preditor científico de felicidade.

“Os cientistas demonstram que uma vida na qual eu me sinto ameaçado a todo momento faz com que a amígdala comece a crescer. Ela se torna mais reativa. Tem mais neurônios ali. Então eu vejo mais situações negativas, com muito mais facilidade. Meu cérebro se torna especialista em ver coisa ruim, em buscar coisa ruim. A ativação da amígdala causa liberação de um hormônio chamado cortisol, que faz o batimento cardíaco ir lá para cima. O coração bate muito mais forte. As nossas veias se dilatam, para passar mais sangue e mandar todo esse sangue para nossa perna, que é um mecanismo de defesa, para o ser humano escapar de uma ameaça. Se você ativa esse mecanismo de vez em quando, está tudo bem, não tem problema nenhum. Se você ativa esse mecanismo cronicamente, toda hora, se você está estressado porque você acha que alguém vai derrubar o Brasil e a gente vai virar a Venezuela… O teu coração tem uma quantidade de batidas programada, e ele vai ter uma falha antes do tempo que ele deveria ter”, diz Gaziri.

O pesquisador baseou seu último livro em quatro anos de pesquisa e mais de 2.000 artigos científicos, além de visitas a 13 cientistas em universidades renomadas nos Estados Unidos, como Harvard e Stanford. Ele diz que o objetivo é ajudar as pessoas a “escapar desse tipo de armadilha que está pegando grande parte da população, para que a gente possa construir um país melhor”.

Assista à entrevista:

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“A polarização política nos afasta do principal preditor de felicidade”

Professor de ciências comportamentais e autor best-seller, Luiz Gaziri fala, no Podcast oa!, sobre o livro 'A arte de enganar a si mesmo'

Redação O Antagonista

“Siga pessoas que discordam de você”, aconselha o professor de ciências comportamentais Luiz Gaziri em entrevista ao Podcast oa!. Se fizer isso, “você começa a ter uma noção um pouco melhor da realidade”, diz o autor de A arte de enganar a si mesmo (Alta Books), cujo subtítulo é “uma visão científica da polarização e outros males (nem tão) modernos”.

Na conversa, Gaziri, que trabalhou por 16 anos como executivo antes de se dedicar a estudar e ensinar as evidências científicas do comportamento humano para melhorar decisões corporativas, apresenta dados e conceitos que ajudam a entender por que as pessoas se fecham em suas bolhas.

São características humanas como a necessidade de previsibilidade e ordem, ou de manter uma imagem positiva de si mesmo, e mecanismos como o viés de confirmação e o viés de disponibilidade, além da falta de letramento científico.

Consequências

Como consequência disso tudo, as pessoas se tornam vulneráveis a manipulações e acabam se desconectando da realidade, o que pode levá-las a perder dinheiro, por tomar decisões financeiras ruins. Além disso, a polarização política distancia amigos e divide famílias, prejudicando relacionamentos, que são o principal preditor científico de felicidade.

“Os cientistas demonstram que uma vida na qual eu me sinto ameaçado a todo momento faz com que a amígdala comece a crescer. Ela se torna mais reativa. Tem mais neurônios ali. Então eu vejo mais situações negativas, com muito mais facilidade. Meu cérebro se torna especialista em ver coisa ruim, em buscar coisa ruim. A ativação da amígdala causa liberação de um hormônio chamado cortisol, que faz o batimento cardíaco ir lá para cima. O coração bate muito mais forte. As nossas veias se dilatam, para passar mais sangue e mandar todo esse sangue para nossa perna, que é um mecanismo de defesa, para o ser humano escapar de uma ameaça. Se você ativa esse mecanismo de vez em quando, está tudo bem, não tem problema nenhum. Se você ativa esse mecanismo cronicamente, toda hora, se você está estressado porque você acha que alguém vai derrubar o Brasil e a gente vai virar a Venezuela… O teu coração tem uma quantidade de batidas programada, e ele vai ter uma falha antes do tempo que ele deveria ter”, diz Gaziri.

O pesquisador baseou seu último livro em quatro anos de pesquisa e mais de 2.000 artigos científicos, além de visitas a 13 cientistas em universidades renomadas nos Estados Unidos, como Harvard e Stanford. Ele diz que o objetivo é ajudar as pessoas a “escapar desse tipo de armadilha que está pegando grande parte da população, para que a gente possa construir um país melhor”.

Assista à entrevista:

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