Petismo se esforça para transformar Pablo Marçal no novo Bolsonaro
Depois de transformar Jair Bolsonaro em um símbolo, parece que querem fazer o mesmo com Pablo Marçal
Existe alguma chance de fazer exatamente a mesma coisa e ter resultado diferente? Pois é. Talvez os inteligentinhos da esquerda festiva jamais tenham se perguntado algo do tipo.
Depois de transformar Jair Bolsonaro em um símbolo, parece que querem fazer o mesmo com Pablo Marçal. As ações são rigorosamente as mesmas, zero aprendizado, zero mudança.
Faz nove anos que, tal qual uma Cassandra, aviso diariamente sobre as consequências das ações de nossos iluminados. Mas eles sabem tudo, ouvem pouco e, quando ouvem, é para rebater, jamais para entender. Diante do aviso, tendem dizer que eu estaria “torcendo” para Bolsonaro ou Pablo Marçal. A culpa, afinal, é sempre dos outros.
O episódio envolvendo o pré-candidato à prefeitura de São Paulo segue o padrão de tantos outros eventos que se desenrolam na política por mais de uma década.
Há um indivíduo – real ou anônimo – muito importante e significativo para um determinado nicho. As coisas saem do controle quando ele sai do nicho e cai no mundo. Os inteligentinhos vão se meter a ridicularizar, desesperados por sinalizar virtude e simular um nível intelectual que não têm.
Como são arrogantes e acabam vomitando publicamente todo o preconceito elitista da esquerda festiva, causam nojo na maioria. Serão execrados pelo excesso e pela repulsa que causam.
Vivemos um mundo binário. Meu amigo Álvaro Machado Dias cravou o termo “algoritimização do pensamento”. É quando pessoas se deixam condicionar pelo algoritmo. Nesse caso, as pessoas passam a assumir a defesa de quem é execrado pelos inteligentinhos.
Não vão se importar se a pessoa está certa ou errada. Importa que essa pessoa incomoda os inteligentinhos. Foi assim após anos da empáfia agressiva de Jean Wyllys em combate direto contra a chinelagem agressiva de Jair Bolsonaro.
O político que era famoso em um nicho, do sindicalismo de militares, acabou virando hit nacional. Ganhou espaço na imprensa e, ato contínuo, foi execrado pelos inteligentinhos. Virou um fenômeno populista capaz de rivalizar com Lula.
Um deputado já fez isso, avaliem se fosse o governo inteiro e Bolsonaro não fosse nem deputado ainda. É o que o petismo decidiu fazer agora com Pablo Marçal.
Não importa quantas provocações ele tenha feito falando de Madonna e satanismo. Quando a Globonews se meteu a falar o nome dele como protagonista de “fake news” sobre caminhões barrados, virou um nome nacional, símbolo da injustiça da grande mídia.
Ele pode ter exagerado, mas não era mentira. O SBT fez uma reportagem mostrando o que ocorria na estradas. A Agência Nacional de Transportes Terrestres admitiu que alguns agentes prosseguiram com a fiscalização normal, sem levar em conta o desastre. Foi feita agora uma regra especial para esse momento de tragédia.
Só isso já coloca Pablo Marçal no palco político nacional como vítima, o Davi contra Golias. A Advocacia-Geral da União resolve ir para cima dele por fake news. Os pontos são a afirmação de que o povo está agindo mais que as Forças Armadas e ter dito que a União investiu no show da Madonna. O governo quer ter o direito de publicar sua resposta oficial nos perfis do influenciador e pede ao Twitter para derrubar as postagens originais por infringir as regras da plataforma.
É mais uma das inúmeras frentes nesse sentido. O governo também disse que o noticiário da Folha de S. Paulo sobre a ajuda do Uruguai era fake news. Investe ainda em punir parlamentares e tuiteiros por fake news, sendo que alguns deles só deram opiniões.
Quando acusa alguém de fake news, o governo se coloca em posição frágil. Já abusou demais dessa narrativa. As pessoas entendem como perseguição.
A esquerda festiva repete contra Pablo Marçal nas redes a arrogância elitista e burra que usou contra Jair Bolsonaro. Agora o governo ainda se soma ao movimento. Já podemos imaginar as cenas dos próximos capítulos.
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