Josias Teófilo na Crusoé: “O culto aos mortos na cultura brasileira”
“Herculano, quem te fala é uma morta! Eu morri, me matei! Você pensa que sabe de tudo... mas não sabe de nada!”. Assim começa a peça Toda Nudez Será Castigada, de Nelson Rodrigues. E também a adaptação cinematográfica de Arnaldo Jabor, obra essencial do cinema brasileiro...
“Herculano, quem te fala é uma morta! Eu morri, me matei! Você pensa que sabe de tudo… mas não sabe de nada!”. Assim começa a peça Toda Nudez Será Castigada, de Nelson Rodrigues. E também a adaptação cinematográfica de Arnaldo Jabor, obra essencial do cinema brasileiro.
A obra inteira de Nelson Rodrigues – o maior dramaturgo brasileiro – tem uma relação especial com o tema da morte. Nisso também, sua obra é profundamente brasileira.
Evidentemente, a morte é um tema recorrente na literatura universal. E não só na literatura. Platão diz que filosofar é aprender a morrer, a filosofia de uma forma geral trata exaustivamente desse tema. E também, é claro, a religião.
A morte na obra de Nelson Rodrigues não é um tema metafísico, alheio à vida, é elemento central da vida, do amor, do sexo. A morte chega a ser desejada – não só pelos personagens, mas por ele próprio.
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