Crusoé: “Como detectar o antissemitismo”
No Crusoé Entrevistas, o coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba, Carlos Reiss, comenta o aumento de 1.000% nos casos de antissemitismo no Brasil, que ocorreu após os ataques terroristas do Hamas contra Israel, em 7 de outubro. Ele também ensina a detectar os casos.
No Crusoé Entrevistas, o coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba, Carlos Reiss, comenta o aumento de 1.000% nos casos de antissemitismo no Brasil, que ocorreu após os ataques terroristas do Hamas contra Israel, em 7 de outubro. Ele também ensina a detectar os casos.
“Na conversa, Reiss analisa as palavras de ordem cantadas em uma reunião convocada por dois partidos de esquerda na Câmara dos Deputados. ‘Estado de Israel, Estado assassino. E viva a luta do povo palestino’, diziam os seus participantes. Para Reiss, o problema na frase é apontar o dedo para o Estado de Israel, e não para os seus governantes.”
“‘Quando se diz que Israel é um Estado assassino, está-se dizendo que a essência e a natureza desse Estado é ser assassino. Fica óbvio e evidente o antissemitismo nesse caso’, diz Reiss. A situação seria outra se a crítica fosse direcionada a determinadas políticas de um governo específico de Israel. Nesse último caso, ficaria mais difícil falar em antissemitismo.”
“Reiss também pontua que o antissemitismo tenta comunicar a ideia de que suas declarações são uma questão de opinião, pois as manifestações seriam fruto de uma reflexão. Mas, em vez disso, o que os antissemitas fazem é repetir posições históricas, sem qualquer debate ou pensamento próprio. ‘O antissemita tenta dizer que se trata de uma questão opinativa. Ele cria essa confusão mental para fugir da pecha de ser antissemita’, diz Reiss.”
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