Autoridade trans do governo Biden removeu idade mínima para transição de gênero
A atitude contrasta com o que pensa sobre a própria vida; o trans confessou em 2019 que estava grato por não ter feito a transição na juventude, o que lhe permitiu ter filhos
Documentos revelaram que Rachel Levine, autoridade trans do governo Biden, pressionou a Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero (WPATH) para remover restrições de idade mínima em tratamentos de transição de gênero. As revelações vieram à tona através de ofícios internos da WPATH que foram divulgados como parte de um processo judicial.
Durante a revisão das diretrizes de tratamento da WPATH, em 2022, a organização surpreendeu ao eliminar praticamente todas as restrições de idade mínima para intervenções médicas e cirúrgicas, que podem incluir procedimentos que tornam os pacientes estéreis.
Segundo documentos internos, revelados agora, Levine, que é pediatra, temia que restrições de idade pudessem resultar em legislações prejudiciais à agenda de troca de sexo de crianças. Representantes da WPATH afirmaram nos documentos que Levine estava diretamente preocupada com o impacto da definição de “idades mínimas específicas para o tratamento”.
O lobby de Levine resultou em mudanças rápidas nas diretrizes, com o objetivo de integrá-las nas políticas de saúde dos EUA sob a administração Biden. Levine, trans que fez a mudança de sexo na meia-idade, acredita que a transição de gênero é “salvadora de vidas” e “medicamente necessária”.
A atuação de Levine pela troca de sexo de crianças contrasta com suas opiniões sobre sua própria vida. O trans admitiu em 2019 que estava grato por não ter feito a transição na juventude, o que lhe permitiu ter filhos.
“Se eu tivesse feito a transição quando era jovem, não teria meus filhos. Não consigo imaginar uma vida sem meus filhos”, disse Levine em um encontro da Sociedade de Saúde e Medicina do Adolescente.
A Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero (WPATH), uma organização de lobby com grande influência sobre o cuidado médico de jovens em conflito com sua identidade de gênero, lançou suas diretrizes revisadas em 2022, eliminando as restrições de idade mínima. Esse movimento gerou um intenso debate sobre a influência política em recomendações de saúde supostamente baseadas em evidências científicas.
As revelações sobre a interferência de Levine levantam sérias questões sobre a independência das recomendações médicas e o impacto das pressões políticas nas decisões de saúde pública.
Quem é Rachel Levine
Rachel Levine, antes Richard Levine, é uma pediatra e autoridade governamental dos Estados Unidos, conhecida por ser uma das poucas pessoas transgênero em cargos de alto escalão. Nascida em 1957 em Wakefield, Massachusetts, Levine se formou em biologia pela Universidade de Harvard e em medicina pela Universidade Tulane.
Após completar sua formação em pediatria e medicina do adolescente no Mount Sinai Medical Center, em Nova York, Levine mudou-se para a Pensilvânia, onde ocupou posições de destaque no Penn State Hershey Medical Center e na Penn State College of Medicine.
Em 2015, Levine foi nomeada médica geral da Pensilvânia e, dois anos depois, tornou-se secretária de saúde do estado. Durante a pandemia de COVID-19, liderou a resposta de saúde pública do estado, recebendo tanto elogios quanto críticas pela sua gestão, especialmente em relação às políticas para lares de idosos.
Em 2021, foi nomeada Secretária Assistente de Saúde pelo presidente Joe Biden, tornando-se a primeira pessoa trans a ocupar um cargo que exige confirmação pelo Senado. Além disso, Levine foi nomeada almirante no Corpo Comissionado do Serviço de Saúde Pública dos EUA, uma posição de quatro estrelas.
Levine tem sido uma defensora dos direitos LGBTQIA+. Sua nomeação e atuação levantaram debates sobre a influência política em decisões de saúde pública e o papel das identidades pessoais na administração governamental.
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