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Josias Teófilo na Crusoé: A iniciativa privada e o Estado

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 17.05.2024 14:38 comentários
Opinião

Josias Teófilo na Crusoé: A iniciativa privada e o Estado

Nas capitanias hereditárias e nas batalhas contra os holandeses, foi a sociedade que tomou a dianteira

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Josias Teófilo na Crusoé: A iniciativa privada e o Estado
Batalha de Guararapes, em quadro de Victor Meirelles. Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro

Foi a iniciativa privada que primeiro explorou o território do nosso país. O Estado veio depois. O livro História da Riqueza no Brasil, de Jorge Caldeira, trata muito bem dessa questão. Não é de estranhar que, numa calamidade como a que aconteceu no Rio Grande do Sul, a iniciativa privada e a sociedade civil tomem a dianteira e o Estado venha depois, tendo um papel menos relevante do que se poderia esperar.

E isso começou antes das capitanias hereditárias, ainda no começo da colonização. Segundo Caldeira, apesar da diversidade de povos existentes no território que viria a formar o Brasil, os “tupi-guarani exibiam um nível comum de conhecimentos, domínio tecnológico e costumes”. Mas eles não tinham o conhecimento da metalurgia. O contato com os europeus — especialmente os portugueses e franceses — fez uma grande diferença em como eles exploravam o território. Com instrumentos de metal recebidos dos europeus — trocados por pau brasil, por exemplo — puderam ampliar o domínio territorial. Isso aconteceu através dos casamentos por alianças, que introduziam homens estrangeiros em famílias indígenas, tendo como objetivo último o comércio.

Não é exagero dizer que o comércio é atividade fundadora do Brasil. E também a religião. Ainda no livro de Caldeira, é bem descrito como o descobrimento do Brasil foi resultado final da atividade das cruzadas. O objetivo era dominar a Terra Santa, mas as navegações terminaram por descobrir um novo território — nos dois casos foi possível ampliar o espaço geográfico da cristandade.

Comércio e religião são duas atividades que precedem o Estado, são expressões da sociedade civil organizada. Curiosamente, são duas coisas que a esquerda marxista ataca nos princípios — uma vez que é contra o livre mercado e nega a metafísica, colocando a religião como instrumento de opressão.

Com as capitanias hereditárias, o comércio era fundamental. Ora, as capitanias eram empreendimentos privados em partes do território do Brasil.

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