Jerônimo Teixeira na Crusoé: “O Hamas é woke?”
O jornalista de um site petista disse que, embora se possa discordar das “políticas e métodos” do Hamas, o grupo palestino cumpre um papel importante na luta contra o “Estado colonial de Israel”...
O jornalista de um site petista disse que, embora se possa discordar das “políticas e métodos” do Hamas, o grupo palestino cumpre um papel importante na luta contra o “Estado colonial de Israel” – e concluiu afirmando que não importa o pelo do gato, desde que ele cace ratos. A antropóloga da USP compartilhou uma charge celebrando o que ela julgava ser o fim iminente da “entidade sionista” (o futuro estado Palestino, profetizou ela, vai se estender do rio Jordão até o Mediterrâneo). Uma acadêmica da área de Relações Internacionais publicou a foto de uma brasileira assassinada pelo Hamas em Israel com um comentário sucinto: “Foi tarde”.
Estes são apenas três exemplos das inúmeras manifestações de apoio que a incursão terrorista do Hamas em Israel recebeu nas redes sociais. Não falo de apoio hesitante e disfarçado, mas de celebração entusiasmada, de militantes sapateando sobre 1300 civis assassinados. Na visão de muitos intelectuais, políticos e acadêmicos, o pogrom do 7 de outubro justifica-se como um ato de resistência ao colonialismo sionista.
Não foi assim só no Brasil. Estudantes promoveram manifestações pró-Hamas em várias universidades americanas, muitas vezes com a participação de docentes. Uma seção do Black Lives Matter, o movimento social mais incensado dos últimos anos, lançou um cartaz em que os terroristas que entraram em Israel voando em parapentes aparecem como heróis.
Este foi um fenômeno de um só campo ideológico.
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