Crusoé: “A egocracia de Lula”
"Um dos elementos obrigatórios de qualquer bom enredo é o fato ou circunstância que força o personagem a entrar na trama", diz Leonardo Barreto, em artigo na Crusoé desta semana...
“Um dos elementos obrigatórios de qualquer bom enredo é o fato ou circunstância que força o personagem a entrar na trama”, diz Leonardo Barreto, em artigo na Crusoé desta semana.
“O crime chocante que exige ser desvendado ou o drama familiar que suga como um buraco negro todo o seu entorno para uma catarse coletiva inevitável, o algo oculto que move o personagem até o derradeiro evento que desencadeará sobre ele as consequências boas ou más que lhes estão reservadas.”
“Na política, a vida também imita a arte. E essa introdução é um convite para analisar Lula [foto] como um personagem ou como ‘uma ideia‘, como ele mesmo se intitulou no discurso que fez pouco antes de ser preso, em 2018. Mas, nem de longe pode-se dizer que este é um exercício apenas metafórico. Nada disso, tem-se à frente um objetivo prático, isto é, entender por que Lula se comporta da maneira que vem agindo e, claro, suas consequências para o país.
“Lula demonstra ter grande pressa e não saber lidar com limites institucionais. Está pressionado pelo curto prazo autoimposto – de apenas quatro anos se não tentar a reeleição –, que vem do objetivo latente, mas bem visível, de querer superar o governo de Jair Bolsonaro em todos os aspectos desde o início […].”
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