Bolsonaro se torna um fardo, e impeachment ganha fôlego
Na Crusoé, artigo do redator-chefe Sérgio Pardellas mostra como os discursos golpistas de Jair Bolsonaro no 7 de Setembro, "por mais que mobilizem a franja mais radical do bolsonarismo, politicamente jogam contra ele"...
Na Crusoé, artigo do redator-chefe Sérgio Pardellas mostra como os discursos golpistas de Jair Bolsonaro no 7 de Setembro, “por mais que mobilizem a franja mais radical do bolsonarismo, politicamente jogam contra ele”.
“Para além da retórica golpista, que de fato pode ser o estopim do processo de impeachment que voltou a ganhar força nas últimas horas no Congresso, o que mais afugenta os políticos, e contribui decisivamente para a deposição de Bolsonaro, é o tom insistentemente derrotista do presidente.
Ao reiterar a cantilena de contestação do resultado das urnas, Bolsonaro prepara com mais de um ano de antecedência o discurso da derrota eleitoral —o que, inclusive, endossa as recentes pesquisas de opinião. Pelo retrato do momento, Bolsonaro toma uma tunda de todos os seus potenciais concorrentes. (…)
Os discursos do presidente deixam claro ainda o pavor que ele tem de ser preso, como consequência das investigações no Supremo Tribunal Federal que correm contra ele, hoje sob a batuta de Alexandre de Moraes, não à toa o alvo principal de sua ira. O que lhe resta é o golpe, como ele repete dia sim e outro também.”
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