Alckmin será a ‘nova carta ao povo brasileiro’ de Lula
Geraldo Alckmin é a nova 'carta ao povo brasileiro' de Lula, que usará o ex-tucano de vice para vender a imagem do democrata capaz de derrotar o genocida do Planalto e pacificar uma sociedade polarizada, além de recolocar a economia nos trilhos com moderação e responsabilidade fiscal. Acredita quem quer, faz parte do show eleitoral...
Geraldo Alckmin é a nova ‘carta ao povo brasileiro’ de Lula, que usará o ex-tucano de vice para vender a imagem do democrata capaz de derrotar o genocida do Planalto e pacificar uma sociedade polarizada, além de recolocar a economia nos trilhos com moderação e responsabilidade fiscal.
Acredita quem quer, faz parte do show eleitoral.
Mas e Alckmin, o que ganha com isso? Interlocutores do ex-governador dizem que esta é sua chance de entrar no jogo político de Brasília, após as duas tentativas frustradas de chegar ao Palácio do Planalto, primeiro em 2006 e depois em 2018.
Depois de 33 anos, deixa o PSDB também na busca por espaço e relevância em outra legenda, escanteado que foi pela turma de João Doria.
O agora ex-tucano tem duas possibilidades pela frente: o PSD de Gilberto Kassab, para quem perdeu a disputa pela Prefeitura de SP em 2008, ou o PSB de Márcio França, que foi seu vice em 2014. A segunda hipótese parece mais concreta.
Em 2016, Alckmin já considerava a possibilidade de filiação à legenda do parceiro de chapa, que agora renovou o convite na expectativa de disputar o governo de São Paulo com apoio de Lula e com Fernando Haddad na aliança para o Senado. O PSB espera o apoio do PT em mais quatro estados.
O ex-tucano considera ainda que Kassab, seu amigo e aliado político, acabará sendo atraído por gravidade num segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro.
Seja como for, a chapa Lula-Alckmin resgata uma antiga frase de Fernando Henrique sobre as supostas divergências entre petistas e tucanos, mas que pode ser aplicada a quaisquer das dezenas de legendas que povoam o sistema eleitoral brasileiro.
“Não discutimos nem disputamos ideologia. É poder, é quem comanda. Porque a luta é política, não é ideológica.”
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