O TCU afirmou que “examina a regularidade” do empréstimo de R$ 2,7 bilhões da Caixa à J&F, a holding dos irmãos Batista. O dinheiro foi usado para bancar a compra de toda a fatia que a Camargo Corrêa detinha nas Havaianas.

As informações foram apuradas pela Bloomberg. Segundo fontes da agência, três pontos chamam a atenção do TCU. Primeiro: é incomum que uma operação desse tamanho seja bancada exclusivamente pela Caixa. O normal é repartir o risco, por meio das chamadas operações sindicalizadas – aquelas em que vários bancos emprestam uma parte do dinheiro.

Segundo: o prazo de carência de dois anos para começar a pagar o empréstimo.

Terceiro: o prazo de sete anos também é incomum.

É por meio da J&F que os Batistas controlam a JBS, Eldorado e o Banco Original. Na semana passada, a empresa já apareceu no noticiário, com seus donos, Wesley e Joesley Batista, conduzidos pela Polícia Federal para depor na Operação Greenfield.