O Vaticano informou a causa da morte do papa Francisco nesta segunda-feira, 21.

Em comunicado oficial, a Santa Sé revelou que o pontífice sofreu acidente vascular cerebral (AVC), coma e colapso cardiovascular irreversível.

“Certifico que Sua Santidade Francisco (Jorge Mario Bergoglio), nascido em Buenos Aires (Argentina) em 17 de dezembro de 1936, residente na Cidade do Vaticano, cidadão do Vaticano, faleceu às 7h35 do dia 21 de abril de 2025 em seu apartamento na Domus Santa Marta (Cidade do Vaticano) de: acidente vascular cerebral, coma e colapso cardiovascular irreversível”, diz trecho.

Segundo a equipe médica, o papa já tinha histórico de ter enfrentado uma “insuficiência respiratória aguda com pneumonia multimicrobiana bilateral”, além de ter comorbidades, entre as quais “hipertensão arterial e diabetes tipo II”.

“Declaro que, de acordo com meu conhecimento e crença, as causas da morte são as indicadas acima”, afirmou Andrea Arcangeli, Diretor da Direção de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano.

Morte

O Papa Francisco morreu na manhã desta segunda-feira, 21, aos 88 anos, em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano.

A informação foi confirmada às 7h35, no horário local, pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Câmara Apostólica.

O pontífice argentino enfrentava há anos uma série de problemas respiratórios, agravados por uma pneumonia dupla que o manteve internado por 38 dias entre fevereiro e março.

Sua morte ocorreu um dia após uma aparição pública na varanda da Basílica de São Pedro, durante a tradicional bênção “Urbi et Orbi”. O Vaticano afirmou que Francisco expressou o desejo de um funeral simples, com cerimônias centradas na fé da Igreja na ressurreição.

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Novo papa

Com a morte de Francisco, a Igreja Católica se mobiliza para o Conclave.

De acordo com as normas internas, a reunião ocorrerá entre 15 e 20 dias após a morte do pontífice.

Essa palavra, originária do latim cum clavis, representa o período no qual 138 cardeais com menos de 80 anos elegerão o novo papa.

Eles ficarão reunidos dentro do Vaticano sem qualquer acesso ao mundo exterior.

Além disso, os cardeais permanecem incomunicáveis.

É proibido o uso de qualquer meio de comunicação e conversar com pessoas de fora do Vaticano até a definição do novo pontífice.

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