O Twitter atualizou sua política para discurso de ódio. Entre as mudanças está a proibição de “linguagem codificada”, usada para incitar à violência de forma indireta. Também passam a ser proibidas “ameaças à destruição de casas e abrigos de civis ou de infraestruturas que são essenciais às atividades diárias, cívicas ou empresariais”. 

Comandada por Elon Musk, a empresa se prepara para cumprir as novas regras da União Europeia, que entrarão em vigor neste ano e exigirão que companhias controlem a divulgação nas suas plataformas de material que promova o terrorismo, o abuso sexual e o discurso de ódio.

A nova política da Twitter sobre o discurso violento considera que “conversas saudáveis ​​não podem prosperar quando o discurso violento é usado para transmitir uma mensagem”. “Desta forma, há uma política de tolerância zero para com o discurso violento, para garantir a segurança dos utilizadores e prevenir a normalização de ações violentas”, acrescenta a plataforma.

“Permitimos expressões de discurso violento quando não há um contexto claro de abuso ou violência, como (mas não limitado a) discurso hiperbólico e consensual entre amigos ou durante a discussão de videogames e eventos esportivos. Também permitimos certos casos de figuras de linguagem, sátiras ou expressões artísticas quando o contexto expressa um ponto de vista em vez de instigar violência ou dano acionável”, prossegue.

“Na maioria dos casos, suspenderemos imediata e permanentemente qualquer conta que viole esta política. Para violações menos graves, podemos bloquear temporariamente sua conta antes que você possa tuitar novamente. No entanto, se você continuar a violar esta política após receber um aviso, sua conta será suspensa permanentemente. […] Se você acredita que sua conta foi suspensa por engano, você pode enviar uma apelação”, conclui o Twitter.