Em entrtevista coletiva nesta quinta-feira, 8 de agosto, em seu resort de Mar-a-Lago (Flórida), Donald Trump (foto) disse ter acertado com emissoras de TV dos EUA três debates contra Kamala Harris.

Os debates seriam todos no mês de setembro: dia 4 na Fox News, dia 10 na ABC e dia 25 na NBC. A campanha da candidata democrata à Casa Branca ainda não respondeu se aceita.

Durante a entrevista, o republicano se confundiu com a data do debate na ABC; mais tarde, a emissora e a própria campanha de Trump confirmaram o evento para 10 de setembro.

A eleição presidencial de 2024, com o ex-presidente e a vice-presidente como principais candidatos, será realizada no dia 5 de novembro, que é uma terça-feira.

Programação anterior

Quando Joe Biden ainda estava na disputa, Trump havia concordado com dois debates; um na CNN, em junho, e outro na ABC, no dia 10 de setembro. Os problemas de saúde do presidente e seu desempenho desastroso no debate de junho levaram à sua desistência de concorrer à reeleição.

Depois disso, o republicano afirmou que não participaria do debate na ABC e sugeriu um encontro na Fox News, o que a democrata não aceitou.

“O outro lado tem que concordar com os termos. Eles podem concordar ou não. Espero que aceitem”, declarou o ex-presidente na entrevista coletiva de hoje.

‘Pior do que Biden’

Durante a entrevista, Trump retomou pontos já explorados em discursos e posts nas suas redes sociais: classificou Kamala como “radical de esquerda” e disse que seu histórico como política “é horrível”. 

“Nos deram Joe Biden, e agora nos deram outra pessoa. E eu acho, francamente, que preferiria estar concorrendo contra outra pessoa. E acho que ela é pior do que Biden”, declarou o republicano.

O ex-presidente voltou a afirmar que os ataques do grupo terrorista Hamas a Israel e a invasão russa da Ucrânia não aconteceriam se ele estivesse no poder.

E, ao ser questionado sobre uma declaração de Biden —o presidente disse duvidar da transferência pacífica de poder em 2025, caso Trump perca—, o republicano afirmou acreditar que a transição será pacífica, desde que o pleito seja “justo”.