O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), anunciou neste sábado, 1º, que ordenou ataques aéreos contra membros do Estado Islâmico na Somália. 

Segundo disse, os bombardeios atingiram cavernas onde terroristas estavam escondidos.

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Essa foi a primeira ofensiva militar sob o novo governo Trump, iniciado em 20 de janeiro. O Pentágono confirmou a operação e afirmou que “múltiplos” integrantes do grupo extremista foram mortos e que não houve vítimas civis.

Em publicação na Truth Social, Trump disse que os alvos representavam uma ameaça aos EUA e seus aliados. 

“Os ataques destruíram as cavernas onde viviam e mataram muitos terroristas sem, de forma alguma, causar danos a civis”, escreveu.

O governo da Somália informou que o presidente Hassan Sheikh Mohamud foi comunicado sobre a ação militar e agradeceu o apoio dos EUA na luta contra o terrorismo.

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que os ataques ocorreram nas montanhas de Golis, no norte do país. Ele afirmou que a operação enfraquece a capacidade do Estado Islâmico de planejar ataques contra cidadãos americanos e aliados.

Críticas a Biden

Em sua publicação, Trump também criticou seu antecessor, Joe Biden, e o acusou de demora em agir contra o líder extremista. 

“Nosso Exército perseguiu esse planejador de ataques do Estado Islâmico por anos, mas Biden e seus aliados não agiram rápido o suficiente para concluir a missão. Eu agi!”, afirmou.

“A mensagem para o Estado Islâmico e todos aqueles que atacariam os americanos é: ‘NÓS VAMOS ENCONTRÁ-LOS E VAMOS MATÁ-LOS!'”.

Os Estados Unidos realizam ataques aéreos na Somália há anos, tanto sob governos republicanos quanto democratas. No ano passado, uma ofensiva semelhante eliminou três membros do Estado Islâmico, segundo informações do Exército americano.