Trump inicia campanha e se diz vítima de perseguição política
O ex-presidente dos EUA Donald Trump (foto) lançou neste sábado, 6, sua campanha eleitoral no estado de Iowa e se disse vítima de uma...
O ex-presidente dos EUA Donald Trump (foto) lançou neste sábado, 6, sua campanha eleitoral no estado de Iowa e se disse vítima de uma caça às bruxas política.
“Se eu não estivesse concorrendo, ou se estivesse em quinto lugar nas pesquisas, eles não teriam me acusado. Tudo isso é uma questão política”, afirmou durante o evento.
Trump voltou a insistir que os democratas “da esquerda radical” manipularam as eleições presidenciais de 2020: “Não vamos permitir que manipulem as eleições presidenciais de 2024”.
A invasão do Capitólio completou exatos três anos no sábado. Mais de 1,2 mil pessoas foram acusadas formalmente, 730 foram declaradas culpadas e outras 170 foram condenadas por tentar impedir a certificação da vitória de Joe Biden.
Cinco pessoas morreram durante os ataques, sendo que quatro agentes policiais que atuaram no tumulto cometeram suicídio posteriormente.
“Cada vez que os democratas, comunistas e fascistas de esquerda radical me acusam, considero uma grande medalha de honra”, acrescentou Trump, dizendo que os procuradores do país “são mais poderosos que os políticos”.
Ele também comemorou pesquisas recentes que mostram uma ampla vantagem sobre seus rivais pela indicação republicana presidencial em Iowa. O estado dá início à disputa pela indicação do partido em 15 de janeiro.
“Ao alcançar uma vitória massiva em Iowa, enviaremos uma mensagem estrondosa diretamente ao corrupto Joe Biden, aos propagadores de fake news e a todas as pessoas más e sinistras que estão tentando destruir a nossa nação.”
Inelegibilidade de Trump
Na sexta-feira, 5, a Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou que irá revisar a decisão da Suprema Corte do Colorado que tornou o Trump inelegível para futuras eleições no estado.
A resolução do Tribunal do Colorado, emitida no mês passado, na prática obrigou os juízes federais a assumirem o caso e resolverem a controversa questão sobre a elegibilidade de Trump.
A medida foi tomada com base na 14ª Emenda da Constituição americana. O dispositivo impede pessoas que já participaram de insurreição, como o ataque ao Capitólio em janeiro de 2021, de ocuparem cargos públicos.
Os advogados de Trump argumentam que não houve insurreição.
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