O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, que é improvável a prorrogação da suspensão das tarifas adicionais sobre produtos estrangeiros após o término do prazo de 90 dias de negociações.

“Faremos acordos, mas também faremos acordos. Apenas definimos a tarifa, que será razoável, muito razoável, e ponto final”, disse o republicano a bordo do Air Force On, a caminho do funeral do papa Francisco.

Em 9 de abril, Trump autorizou a redução a 10% das taxas recíprocas a outros países pelo período de 90 dias, com exceção aos chineses.

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China

Em relação à China, Trump disse que não considera reduzir as tarifas a menos que Pequim oferecesse “algo substancial”.

“Francamente, era isso que queríamos… quase conseguimos [no primeiro mandato] e depois eles recuaram, mas conseguimos para poder entrar na China e vender nossos produtos. Em outras palavras, isso se chama abrir a China”, afirmou.

Na guerra tarifária contra os chineses, a administração Trump aumentou as tarifas em até 145%.

Americanos rejeitam

Apesar da suspensão das tarifas impostas a parceiros comercias, 55% dos eleitores desaprovam a medida econômica.

Uma pesquisa do The New York/Siena College indicou que 66% dos americanos descrevem os três primeiros meses do segundo mandato de Trump como “caóticos”.

Entre os eleitores independentes, 63% consideram as políticas equivocadas.

Base trumpista

Outro levantamento da revista The Economist/YouGov avaliou a queda na aprovação de Trump.

No entanto, o eleitorado mais fiel de Trump segue entusiasmado.

Mais de 92% que votaram no republicano ainda aprovam seu governo.

No entanto, sua reeleição foi garantida por eleitores indecisos e esporádicos.

Muitos estavam desiludidos com a política econômica do ex-presidente Joe Biden.

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