O ex-refém Yarden Bibas (foto, no meio), libertado após 484 dias em cativeiro do Hamas, pediu ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para “trazer de volta” a sua esposa e os dois filhos pequenos Kfir e Ariel, também sequestrados pelos terroristas em 7 de outubro de 2023.

“Infelizmente, minha família ainda não retornou para mim. Eles ainda estão lá. Minha luz ainda está lá, e enquanto eles estiverem lá, tudo aqui é escuridão. Graças a você, eu fui trazido de volta, ajude-me a trazer a luz de volta para minha vida”.

“Traga minha família de volta. Traga meus amigos de volta. Traga todos para casa“, diz trecho de sua primeira manifestação pública, após a libertação.

Em 2023, o Hamas afirmou que Shiri Bibas e seus dois filhos foram mortos em ataques israelenses a terroristas na Faixa de Gaza. Israel não confirmou oficialmente as mortes, mas expressou “grave preocupação” com o destino das crianças Bibas.

Na declaração distribuída pelo Fórum das Famílias dos Reféns, Bibas agradeceu o apoio do povo israelense e aos soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI).

“Aos soldados da IDF, em uma frase — vocês são heróis, todos e cada um de vocês. Obrigado.”

Enquanto esteve nas mãos dos terroristas, Yarden Bibas foi submetido a diversos abusos psicológicos, incluindo uma afirmação de que sua família havia sido morta. Ele foi forçado a gravar um vídeo no qual acusava o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de não devolver os corpos dos reféns a Israel. 

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Os próximos reféns a serem libertados

Com uma hora de atraso, o Hamas enviou ao governo de Israel os nomes dos três reféns israelenses que serão libertados após 491 dias de cativeiro neste sábado, 8.

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o Fórum de Famílias de Reféns confirmaram os nomes de Ohad Ben Ami, de 56 anos, Eli Sharabi, de 54 anos e Or Levy, de 34 anos.

Em troca, o Hamas aguarda a libertação de 183 palestinos, dentre os quais 18 criminosos condenados a prisão perpétua, 54 condenados que cumpriam longas penas nos cárceres israelenses e 111 pessoas detidas na Faixa de Gaza.