Senadores americanos pedem demissão do chefe da UNRWA
Rubio e Susan Collins disseram em carta ao secretário-geral da ONU que Lazzarini permitiu que extremistas atuassem em programa de assistência
Os senadores americanos Marco Rubio (foto) e Susan Collins, ambos do Partido Republicano, pediram a demissão imediata do comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini.
Em carta enviada ao secretário-geral da ONU, António Guterres, Rubio e Collins afirmaram que Lazzarini permitiu que extremistas atuassem livremente em programas de assistência da ONU mesmo com posicionamentos contra Israel.
“Dos 12 indivíduos da UNRWA que participaram do ataque de 7 de outubro, seis cometeram atos violentos e bárbaros contra mulheres, crianças, idosos e homens civis”, disseram no comunicado.
“Deve-se notar que as vítimas não eram apenas civis israelenses, mas também incluíam pelo menos 200 cidadãos de outros estados membros da ONU, incluindo Argentina, Canadá, China, França, Alemanha, Nepal, Filipinas, Portugal, Romênia, Rússia, Tailândia, Reino Unido e os Estados Unidos”, acrescentaram.
Para Rubio e Collins, a falta de cuidado de Lazzarini “por estas vítimas é um flagrante desrespeito pelos valores que a ONU afirma defender”. Os senadores disseram ainda que o chefe da UNRWA não conseguiu erradicar o antissemitismo no órgão.
Na carta enviada a Guterres, Rubio e Collins afirmaram que “os estados membros da ONU compartilham o interesse em garantir que essa assistência esteja livre de corrupção, desperdício e abuso”.
Nos últimos dias, cerca de 16 países suspenderam a ajuda financeira à agência depois da descoberta de que ao menos doze de seus funcionários participaram diretamente do atentado terrorista de 7 de outubro.
De acordo com as acusações, um dos funcionários era um professor da UNRWA acusado de estar armado com um míssil antitanque, enquanto outro professor foi acusado de gravar um refém sendo feito prisioneiro em 7 de outubro.
Outro membro da equipe, também professor do ensino fundamental, teria atuado como comandante do Hamas e participado do massacre no Kibutz Be’eri, enquanto um homem empregado pela UNRWA como assistente social estaria envolvido no sequestro do corpo de um soldado das Forças de Defesa de Israel naquele dia.
Dos 12 funcionários da agência da ONU acusados de participar diretamente do massacre de 7 de outubro, sete eram professores, dois eram consultores educacionais e os outros eram gestores de armazéns de ajuda humanitária.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)