Ruy Goiaba na Crusoé: Os limites do humor
Na edição 286 da Crusoé, que foi ao ar nesta sexta-feira, 20, Ruy Goiaba (foto) questiona se existe um "período de carência" até que se possa fazer humor sobre tragédias e defende liberdade para os humoristas...
Na edição 286 da Crusoé, que foi ao ar nesta sexta-feira, 20, Ruy Goiaba (foto) questiona se existe um “período de carência” até que se possa fazer humor sobre tragédias e defende liberdade para os humoristas —inclusive para que eles errem.
“Qualquer pessoa de bom senso — coisa que anda muito escassa nas redes sociais — sabe que não convém fazer piada em cima de uma tragédia recém-acontecida ou ainda em curso, como a atual no Oriente Médio: seria como fazer stand-up sobre uma pilha de cadáveres que ainda nem esfriaram. Dito isso, os exemplos que listei (…) indicam que, mais que o tempo decorrido desde que a desgraça aconteceu, o que importa é como fazer humor a partir dela. Os melhores humoristas, sejam eles ‘provocativos’ ou não, sabem abordar com inteligência temas delicados; sabem também que o humor é uma grande arma para que a gente consiga lidar com a dureza da vida. ‘Engenho’ é a palavra fundamental aí: há piadas feitas ‘para chocar’ que demonstram o mesmo esforço de inteligência de um moleque que cai de bunda no chão ou come cocô apenas para mostrar aos pais que pode.”
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