Resgate de Brasileira que caiu em trilha na Indonésia chega após 16 horas de espera
Juliana Marins, de 26 anos, caiu em uma região de difícil acesso, o que exigiu uma complexa logística para que os socorristas pudessem alcançá-la com segurança.

O resgate de uma brasileira que sofreu um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia, mobilizou equipes especializadas e chamou a atenção para os desafios enfrentados em operações de salvamento em áreas remotas.
Juliana Marins, de 26 anos, caiu em uma região de difícil acesso, o que exigiu uma complexa logística para que os socorristas pudessem alcançá-la com segurança.
O incidente ocorreu durante a madrugada, quando a visibilidade era reduzida devido à neblina e à escuridão. A jovem, natural de Niterói (RJ), estava realizando um mochilão pela Ásia e contava com o apoio de uma empresa de turismo local para a trilha.
Após a queda, Juliana ficou a cerca de 300 metros da trilha principal, em uma área íngreme e de difícil locomoção, o que dificultou ainda mais o acesso das equipes de resgate.
Como foi realizada a operação de resgate no vulcão Rinjani?
O resgate de Juliana Marins envolveu uma série de etapas coordenadas entre montanhistas experientes, equipes de emergência locais e apoio de turistas que estavam na região.
A comunicação com a família e as autoridades brasileiras foi fundamental para o acompanhamento da situação. Devido à ausência de sinal de internet no local do acidente, as informações chegavam de forma fragmentada, muitas vezes por meio de turistas que utilizavam drones para localizar a vítima e repassar atualizações.
Os socorristas enfrentaram obstáculos como o terreno acidentado, o clima instável e a necessidade de transportar equipamentos de primeiros socorros até o ponto onde Juliana estava.
Após 16 horas de espera, a equipe conseguiu chegar até ela, fornecendo água, alimentos e estabilizando seu estado de saúde.
A operação foi interrompida durante a noite devido à baixa visibilidade e retomada na manhã seguinte (noite desse sábado, 21), seguindo protocolos de segurança para evitar novos acidentes.
Jovem brasileira sofre queda durante trilha na Indonésia e família mobiliza resgate. Vítima de 26 anos está "debilitada" e já passou mais de 13 horas à espera do resgate.
— 𝕀𝕟𝕥𝕖𝕣𝔽𝕒𝕥𝕠𝕤 (@inter_fatos) June 21, 2025
Depois de cair e rolar pela montanha, Juliana foi parar a uma distância de cerca de 300 metros da trilha. pic.twitter.com/aWSbnm7QqO
Quais são os principais desafios em resgates de trilhas na Indonésia?
Resgates em trilhas de montanhas, especialmente em regiões como o vulcão Rinjani, apresentam diversos desafios. Entre os principais, destacam-se:
- Dificuldade de acesso: O relevo acidentado e a vegetação densa dificultam a chegada das equipes de socorro.
- Condições climáticas: Neblina, chuva e variações bruscas de temperatura podem comprometer a segurança dos envolvidos.
- Falta de comunicação: A ausência de sinal de celular ou internet limita o contato com familiares e autoridades.
- Tempo de resposta: O deslocamento até áreas remotas pode levar horas, aumentando o risco para a vítima.
Além disso, a necessidade de equipamentos adequados e profissionais treinados é fundamental para o sucesso dessas operações. O uso de drones, como ocorreu neste caso, tem se mostrado uma ferramenta importante para localizar pessoas em áreas de difícil visualização.
O que fazer em caso de acidente durante trilhas em regiões remotas?
Acidentes em trilhas podem acontecer mesmo com pessoas experientes. Por isso, é importante seguir algumas recomendações para aumentar a segurança durante atividades em áreas de risco:
- Informar familiares ou amigos sobre o roteiro e o tempo estimado de retorno.
- Contratar guias locais ou empresas especializadas, principalmente em trilhas desconhecidas.
- Levar equipamentos de comunicação, como rádios ou dispositivos de localização por satélite.
- Carregar itens essenciais, como água, alimentos, kit de primeiros socorros e roupas adequadas.
- Em caso de acidente, tentar manter a calma, sinalizar a localização e aguardar o resgate em local seguro.
O caso de Juliana Marins reforça a importância do planejamento e da preparação para trilhas em ambientes naturais, além de destacar o papel fundamental das equipes de resgate e da colaboração entre turistas e autoridades locais.
Situações como essa evidenciam os riscos envolvidos em aventuras na natureza e a necessidade de cuidados redobrados para garantir a segurança de todos os envolvidos.
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