Reféns mortos por engano carregavam bandeira branca
As Forças de Defesa de Israel divulgaram neste sábado, 16, novos detalhes sobre as mortes acidentais de três reféns israelenses no bairro de Shejaiya, na cidade...
As Forças de Defesa de Israel divulgaram neste sábado, 16, novos detalhes sobre as mortes acidentais de três reféns israelenses no bairro de Shejaiya, na cidade de Gaza.
De acordo com investigação inicial da FDI, o incidente ocorreu depois que um soldado identificou três pessoas suspeitas saindo de um prédio a dezenas de metros de distância de onde ele estava.
Os três estavam sem camisa. Um deles carregava uma bandeira branca improvisada, segundo a investigação inicial.
O soldado achou que a aproximação dos homens fazia parte de uma emboscada do Hamas. Ele então abriu fogo e gritou “terroristas” para os outros militares.
Segundo a investigação, esse soldado matou dois dos reféns. O terceiro foi atingido e, ferido, conseguiu fugir para o prédio de onde saiu.
Nesse momento, o comandante do batalhão ordenou que os militares cessassem o fogo. Os soldados também ouviram alguém gritando “socorro” em hebraico.
O terceiro refém saiu novamente do prédio e outro soldado abriu fogo contra ele.
Os três corpos foram recolhidos e levados para Israel para serem identificados.
Eles se chamavam Yotam Haim, Samer Talalka e Alon Shamriz.
Os dois primeiros haviam sido sequestrados pelos terroristas do Hamas no kibbutz (comunidade rural) de Nir Am, enquanto o terceiro no kibbutz de Kfar Aza.
Todos foram sequestrados nos atentados de 7 de outubro, a partir dos quais 239 inocentes foram feitos reféns pelos terroristas do Hamas em Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se manifestou sobre o caso pediu desculpas às famílias:
“Mesmo nesta noite difícil, curaremos as nossas feridas, aprenderemos as lições necessárias e continuaremos com o nosso esforço supremo para devolver todos os nossos reféns para casa em segurança”, afirmou.
Mais de cem reféns foram libertados durante o período vigente do acordo de trégua temporário entre Israel e Hamas no fim de novembro.
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