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Puglia se prepara para o G7 em meio à crise com máfia

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 11.06.2024 11:57 comentários
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Puglia se prepara para o G7 em meio à crise com máfia

A região italiana da Puglia se prepara para receber a cúpula do G7 sob tensões criminosas. DIGOS reforça a segurança com medidas drásticas.

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Puglia se prepara para o G7 em meio à crise com máfia
Donato Fasano/Getty Images

A região da Puglia, no sul da Itália, conhecida pelas suas paisagens idílicas e tranquilidade, está no foco das atenções internacionais não apenas por sua beleza, mas também pelos desafios de segurança que enfrenta. Com a proximidade da cúpula do G7, que reunirá líderes das nações mais influentes do mundo de 13 a 15 de junho de 2024, a segurança tornou-se uma questão primordial.

Recentes atividades criminosas, atribuídas a grupos locais da máfia, aumentaram a tensão na área. O Ministério do Interior italiano tem trabalhado com a DIGOS, a unidade antiterrorismo e antimáfia, para implementar medidas drásticas de segurança. Este cenário coloca uma pressão adicional nas autoridades locais e nacionais para garantirem um ambiente seguro e estável durante o evento de alto nível.

Quais são os Desafios de Segurança para o G7 na Puglia?

Relatos recentes do Ministério do Interior mostram uma preocupante ascensão da violência e confrontos entre clãs mafiosos na região da Puglia, especialmente em cidades como Bari e Brindisi, que são próximas ao local da cúpula. Inúmeros incidentes de violência e ataques armados acenderam o alerta das autoridades.

Como a Máfia Influencia a Região?

Os grupos criminosos na Puglia, embora menos conhecidos internacionalmente que a Cosa Nostra ou a Camorra, têm mostrado um aumento de atividades tanto em território italiano quanto nos Balcãs. Esses grupos são conhecidos por sua brutalidade e por atuarem descaradamente, muitas vezes em plena luz do dia.

O papel da DIGOS na Garantia da Segurança do G7

A DIGOS está implementando um “trabalho de limpeza” há quase um ano, visando remover ou dissuadir a presença de células adormecidas e focando também na vigilância de novas ameaças. Com o evento aproximando-se, a necessidade de uma zona segura e controlada é imperativa. Uma “zona vermelha” de segurança foi estabelecida num raio de 10 quilômetros ao redor do local da cúpula, com patrulhas intensificadas para assegurar a proteção dos participantes e evitar interrupções.

  • Proteção de líderes mundiais: Estratégias específicas para cada figura de estado presente.
  • Monitoramento constante: Vigilância 24 horas por câmeras de segurança e patrulhas terrestres.
  • Preparação contra manifestações: Planos de contingencia para lidar com protestos e possíveis reviravoltas civis.

Além da presença física, o controle e monitoramento de atividades suspeitas em aeroportos e portos marítimos foram intensificados, especialmente considerando a suspensão temporária dos tratados de Schengen, que facilitam a movimentação de pessoas entre países europeus.

Expectativas para o Futuro da Região após o G7

Apesar dos desafios, a realização do G7 pode representar uma vitória significativa para a Puglia. Melhorias na infraestrutura e no aparato de segurança, esperadas como legado do evento, poderão impulsionar o turismo e a economia local. Autoridades como o prefeito de Brindisi expressaram esperança de que a visibilidade internacional ajude a revitalizar a região e reduzir a influência criminosa.

Entretanto, a garantia da segurança continua sendo a prioridade máxima, tendo em mente não apenas o bem-estar dos líderes mundiais, mas também dos residentes e visitantes da Puglia durante este período tão crítico.

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