O líder do regime cubano, Miguel Díaz-Canel, disse, em pronunciamento na manhã desta segunda-feira (12), que os protestos realizados no domingo no país foram obra de “delinquentes” que “manipulam as emoções da população por meio das redes sociais”.

Canel voltou a culpar as sanções impostas pelos Estados Unidos pela falta de alimentos.

“Se querem protestar pela falta de comida, que protestem contra o bloqueio, não contra o regime cubano. A população sente que as coisas estão faltando, mas quem organiza essas manobras de vandalismo está empurrando as pessoas de modo hipócrita e desonesto justamente contra um governo que está cuidando delas.”

Canel disse ainda que a proposta daqueles que chamou de contra-revolucionários é “mudar o regime e colocar no lugar um outro que não cuida da população, comandado por empresas e pelo dinheiro dos EUA”.

Cuba registrou protestos em mais de 40 cidades, os maiores em mais de 30 anos. Cerca de 100 pessoas foram presas.