“Parem de confundir terroristas do Hamas com palestinos inocentes”
A escritora e ativista Yasmine Mohammed, que defende os direitos das mulheres em países de maioria islâmica, mandou o seguinte recado na rede social X, ex-Twitter, na manhã deste domingo, 8, quando a imprensa de Israel já contava 500 israelenses mortos e 2 mil feridos após os ataques do Hamas contra o país no sábado: … Continued
A escritora e ativista Yasmine Mohammed, que defende os direitos das mulheres em países de maioria islâmica, mandou o seguinte recado na rede social X, ex-Twitter, na manhã deste domingo, 8, quando a imprensa de Israel já contava 500 israelenses mortos e 2 mil feridos após os ataques do Hamas contra o país no sábado:
“Muitas pessoas neste aplicativo estúpido não conseguem distinguir entre palestinos inocentes e terroristas como os do Hamas. Parem de confundir os dois. Vocês não estão ajudando. Tenho família em Gaza. Eles odeiam o Hamas. Eles [os familiares] não estão torturando mulheres e exibindo seus cadáveres. As pessoas que fazem isso não são ‘palestinos inocentes’. São terroristas maus e monstruosos. Isto [a distinção entre ambos] não deveria ser difícil.”
Ela ainda concordou com a afirmação de que “não há diferença entre o Hamas e Estado Islâmico”, porque “o resultado é o mesmo”.
“Sim. E a forma como o Estado Islâmico tratou as mulheres Yazidi é a mesma que o Hamas trata as mulheres israelenses. Esses animais bárbaros sempre têm como alvo as mulheres.”
Os Yazidis, alvo de genocídio no noroeste do Iraque em 2014, são uma pequena minoria étnica e religiosa de língua curda, perseguida pelos terroristas do grupo Estado Islâmico, também conhecido como ISIS ou Daesh. Eles submeteram as mulheres à escravidão sexual, exterminaram centenas de homens e recrutaram crianças-soldados.
Yasmine Mohammed é autora do livro “Como os esquerdistas ocidentais empoderam o Islã radical”. Ela entende de governos de esquerda, como o de Lula no Brasil, e de partidos de esquerda, como o PT de Lula e Gleisi Hoffmann, que não condenam terroristas assassinos como tais e que não ajudam em nada a situação das vítimas inocentes em cada um dos países envolvidos.
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