A OMS pediu aos países-membros nesta terça (25) para que priorizem investigações sobre a linhagem BA.2 da variante Ômicron.

“Em 24.01.2022, a linhagem descendente BA.2, que difere de BA.1 em algumas das mutações, inclusive na proteína ‘spike’, está aumentando em muitos países”, diz nota de rodapé em uma tabela descritiva das atuais cinco variantes de preocupação.

A proteína spike (espícula) é usada pelo novo coronavírus para infectar as células humanas. Ela é o alvo das vacinas de RNA mensageiro, como a da Pfizer e a da Moderna; e também das vacinas de vetor viral, como as da AstraZeneca e da Janssen.

“Investigações sobre as características de BA.2, incluindo propriedades de escape imunológico e virulência, devem ser priorizadas independentemente (e comparativamente) à BA.1”, acrescentou a organização.

A BA.2 é uma das quatro linhagens conhecidas da Ômicron, ao lado das B.1.1.529, BA.1 e BA.3.

Em um outro boletim, publicado na sexta passada (21), a OMS afirmou que “[e]mbora a linhagem BA.1 tenha sido anteriormente a mais dominante, tendências recentes da Índia, África do Sul, Reino Unido e Dinamarca sugerem que a BA.2 está aumentando em proporção”.

Ainda segundo a OMS, estudos são necessários para entender as propriedades da BA.2, inclusive transmissibilidade, escape imune (capacidade de enfrentar as vacinas) e virulência (gravidade da doença).

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