Durante a temporada de furacões no Hemisfério Norte, ocorrendo entre junho e novembro, os Estados Unidos enfrentaram desafios consideráveis neste ano. O furacão Helene, atingindo a categoria 5, teve um impacto devastador no país, resultando na morte de mais de 200 pessoas e causando enormes danos a propriedades e infraestrutura.

A Formação do Furacão Helene

Originando-se no Atlântico, o furacão Helene rapidamente se intensificou, ascendendo à categoria 5 na escala Saffir-Simpson. Esta escala mede a força dos furacões baseada na velocidade dos ventos e no aumento anômalo do nível do mar, conhecido como onda de tempestade. Os ventos de Helene ultrapassaram 252 km/h, trazendo chuvas torrenciais e ventos ferozes que causaram grande destruição ao atingir a América do Norte.

Preparativos e Respostas Emergenciais

Com alertas prévios dos serviços meteorológicos, autoridades locais ativaram planos de evacuação nas áreas mais vulneráveis. Apesar das medidas de preparação, a força do furacão resultou no fechamento de estradas, destruição de redes elétricas e alagamentos significativos em áreas urbanas e rurais. Equipes de emergência trabalharam intensamente para resgatar pessoas isoladas e oferecer abrigo aos desabrigados.

Intensidade e Desafios dos Furacões

Além do furacão Helene, o furacão Milton também atingiu a categoria 5, exacerbando os desafios enfrentados durante esta temporada. Comparativamente a eventos passados, a frequência e intensidade das tempestades aumentaram, influenciadas pelas mudanças climáticas e o aquecimento dos oceanos.

A escala Saffir-Simpson continua a ser uma ferramenta essencial para prever os potenciais danos dos furacões:

• Categoria 1: Ventos entre 119 e 152 km/h; danos principalmente a estruturas frágeis e inundações leves.
• Categoria 2: Ventos de até 177 km/h; danos a telhados, portas e árvores.
• Categoria 3: Ventos até 208 km/h; graves danos a pequenas estruturas e destruição significativa de vegetação.
• Categoria 4: Ventos entre 209 e 251 km/h; destruição vasta de propriedades costeiras.
• Categoria 5: Ventos acima de 252 km/h; devastação total com destruição em larga escala.

Impactos Futuros e Planos de Recuperação

Perante à devastação por furacões intensos como Helene e Milton, autoridades estão discutindo medidas para melhorar a resiliência da infraestrutura e sistemas de alerta. A recuperação das áreas afetadas exige colaboração entre os níveis federal, estadual e comunitário para reconstruir comunidades e prepará-las para futuros eventos climáticos extremos.