O que mudou com a reforma da lei de migração na UE? O que mudou com a reforma da lei de migração na UE?
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O que mudou com a reforma da lei de migração na UE?

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 14.04.2024 15:20 comentários
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O que mudou com a reforma da lei de migração na UE?

UE aprova reforma histórica da política de asilo, visando fortalecer as fronteiras e melhorar o sistema de acolhimento de refugiados até 2026.

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3 minutos de leitura 14.04.2024 15:20 comentários 2
O que mudou com a reforma da lei de migração na UE?
Foto: Dimitris Vetsikas, Pixabay

A União Europeia (UE) alcançou um marco significativo nesta quarta-feira ao aprovar uma reforma na política de asilo, a qual promete modificar profundamente o controle de fronteiras e a gestão de responsabilidades entre os estados-membros. Este avanço legislativo chega após uma década de intensas negociações entre os países do bloco.

Segundo o chanceler alemão, Olaf Scholz, esta reforma representa um “passo histórico” na maneira como a UE aborda questões de asilo e migração. Por outro lado, Ylva Johansson, comissária de Assuntos Internos da UE, destacou que com estas mudanças, o bloco será capaz de fortalecer a proteção de suas fronteiras e dos indivíduos mais vulneráveis, incluindo refugiados, além de agilizar o processo para devolver aqueles que não possuem permissão de permanência.

O que as reformas significam para os países da UE e os solicitantes de asilo?

As reformas introduzirão novos centros nas fronteiras para abrigar migrantes ilegais enquanto seus pedidos de asilo são processados, uma medida que visa acelerar tanto a aprovação quanto as deportações de casos negados. Além disso, as regras exigirão que países membros absorvam uma parcela dos solicitantes de asilo provenientes de estados sob maior pressão migratória, como Itália e Grécia, ou então forneçam suporte financeiro e recursos para assistência.

Polêmicas e críticas rodeiam a nova legislação

Apesar do apoio majoritário, a reforma enfrentou críticas tanto dentro quanto fora do Parlamento Europeu. Organizações de defesa dos direitos dos imigrantes e grupos de caridade expressaram descontentamento, classificando a medida como uma traição aos valores fundamentais da UE. Ademais, partidos políticos menores, variando da direita à esquerda radical, apresentaram objeções baseadas em preocupações com os direitos humanos e a segurança.

Desdobramento político e expectativa para implementação

Aviso de nuvem negra no horizonte político surgiu com declarações do novo primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, opondo-se firmemente à nova metodologia de realocação de imigrantes estabelecida pela reforma. Seu país, atualmente abrigando cerca de 1 milhão de refugiados ucranianos, busca maneiras de se proteger contra o que considera medidas desfavoráveis.

Com a previsão de entrar em vigor em 2026, as novas diretrizes ainda necessitam da aprovação unânime dos 27 países-membros para serem definitivamente implementadas, um processo que promete ser desafiador dadas as recentes resistências.

Custo por imigrante e a polêmica sobre relocação para países terceiros

    • Cada imigrante poderá custar até €20 mil (aproximadamente R$ 110 mil) para os países membros responsáveis por sua acolhida.
    • A medida mais controversa talvez seja a possibilidade de enviar solicitantes de asilo para nações fora da UE, consideradas “seguras”, uma estratégia para evitar deportações para países de origem onde poderiam enfrentar perseguições.

Esta reforma, portanto, representa um momento definidor para a política de migração europeia, com repercussões significativas para a solidariedade entre os estados-membros e para a vida de milhares de pessoas que buscam refúgio no bloco. Resta agora observar como estas mudanças serão recebidas no cenário global e quais impactos efetivos trarão para a crise migratória tão premente na atualidade.

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Comentários (2)

Marcelo Augusto Monteiro Ferraz

2024-04-14 17:27:55

A gestão dessa questão deve ser de âmbito global, ultrapassado aos contextos continentais isolados. Deve haver mecanismos de responsabilização e penalização dos governos dos países de onde se originam os migrantes, sobretudo quando as migrações decorrem de falhas de gestão ou cometimento de crimes contra a humanidade por tais governos, que não são poucos. Pergunta-se: é apenas sobre os governos dos países receptores de migrações que deve recair o ônus de gerir problemas gerados pelos governos dos países de origem dos migrantes??!!


Marian

2024-04-14 15:38:09

Kkkkk reforma na política de asilo, nome bonito né? Mas é o bom e velho cai fora , vaza, kkkk


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