O ex-presidente americano Donald Trump direcionou críticas contundentes ao Partido Democrata e aos judeus americanos que votam no partido, em uma entrevista recente ao programa de rádio de Sebastian Gorka.

Trump afirmou: “O Partido Democrata odeia Israel… eles também veem muitos votos [entre apoiadores dos palestinos]. Não esqueça, quando você vê aquelas marchas palestinas, até eu fico impressionado com quantas pessoas estão nessas marchas. E caras como Schumer veem isso e para ele são votos. Acho que são votos mais do que qualquer coisa, porque ele sempre foi pró-Israel. Ele é muito anti-Israel agora.”

“Qualquer judeu que vota nos democratas odeia sua religião. Eles odeiam tudo sobre Israel e deveriam se envergonhar de si mesmos”, complementou.

O ex-presidente tem histórico de criticar membros da comunidade judaica americana que apoiam candidatos do Partido Democrata. Em setembro do ano passado, Trump criticou judeus de esquerda em uma publicação em sua plataforma Truth Social durante Rosh Hashanah, incluindo uma mensagem que dizia: “apenas um lembrete rápido para judeus que votaram para destruir a América & Israel porque vocês acreditaram em narrativas falsas!”

Trump adicionou, “vamos esperar que vocês tenham aprendido com seu erro e façam escolhas melhores daqui para frente! Feliz Ano Novo!”

No ano anterior, Trump argumentou que os judeus americanos não apreciam o que ele fez por Israel, dizendo, “nenhum presidente fez mais por Israel do que eu. Surpreendentemente, no entanto, nossos maravilhosos evangélicos apreciam isso muito mais do que as pessoas da fé judaica, especialmente aquelas que vivem nos EUA.”

Em uma entrevista com o jornalista israelense Barak Ravid, Trump declarou, “os judeus nos Estados Unidos ou não gostam de Israel ou não se importam com Israel.”

Trump também expressou sua decepção com a resposta da comunidade judaica americana às políticas que ele promoveu como presidente, que foram amplamente vistas como benéficas para Israel, incluindo o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel e a mudança da embaixada dos EUA para a cidade.