O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, esteve reunido com o chefe do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh.

O encontro aconteceu no último sábado, 17.

Segundo o canal de televisão libanês do Hezbollah, Al Mayadeen, Haniyeh expressou sua “gratidão” ao Partido da Causa Operária pelas “fortes posições” de apoio ao grupo terrorista, assim como pela organização de eventos pró-Hamas.

Em comunicado, o Hamas pontuou que o “trabalho conjunto” com o partido de extrema-esquerda brasileiro deve continuar.

Revelações “que vão surpreender”

No domingo, 18, Rui Costa Pimenta confirmou, em live no Youtube, estar fora do Brasil, participando de “reuniões políticas muito importantes”, sem dizer onde estava nem com quem estaria conversando.

Ele também prometeu fazer revelações que “vão surpreender muita gente” no próximo domingo, 25 de fevereiro.

“Nós estamos fora do país, fazendo uma série de reuniões políticas muito importantes, muito importantes mesmo, mas nós não vamos falar nada agora. Não vamos falar onde nós estamos porque seria inconveniente para essas reuniões, mas no próximo domingo, porque também não poderemos fazer a próxima análise no sábado, nós vamos estar comentando sobre essas reuniões”, afirmou Pimenta.

“As informações que nós vamos trazer aqui vão surpreender muita gente”, acrescentou.

“Precisamos desse sangue”

Ismail Haniyeh, o líder do Hamas no exílio, que vive comodamente entre o Catar e a Turquia, já mostrou a importância que a morte de civis palestinos tem para os seus terroristas.

Em entrevista ao Al Mayadeen, mesmo canal de televisão que noticiou sobre o encontro do terrorista com o presidente do PCO, Haniyeh afirmou precisar do sangue de mulheres, crianças e idosos para combater Israel.

“Eu convoco a todos — todas as pessoas livres do mundo, todos os países amigos, os países irmãos (árabes) e os aliados — a fazer toda pressão necessária em todas as direções, em todos os fóruns, para acabar com a agressão contra Gaza. Para parar com a guerra contra as nossas crianças, mulheres e idosos. Nossas mesquitas, nossas universidades, nossas casas. Essa agressão brutal deve parar. O novo Holocausto deve parar. Eu já disse antes e repito agora: o sangue das mulheres, das crianças, dos idosos — eu não estou dizendo que esse sangue está pedindo pela ajuda de vocês. Somos nós que precisamos desse sangue, para que ele desperte o espírito revolucionário entre nós. Para que ele desperte em nós a determinação. Para que desperte em nós o espírito de desafio e nos empurre para seguir em frente“, disse Hanieyh.

A declaração de Haniyeh explica por que os terroristas do Hamas usam civis palestinos como escudos humanos.