Ministro da defesa de Israel apresenta seus planos para Gaza Ministro da defesa de Israel apresenta seus planos para Gaza
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Ministro da defesa de Israel apresenta seus planos para Gaza

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3 minutos de leitura 05.01.2024 11:43 comentários
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Ministro da defesa de Israel apresenta seus planos para Gaza

Yoav Gallant descarta uma ocupação permanente ou um novo assentamento judaico na Faixa de Gaza e defende que os palestinos mantenham o controle civil.

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Ministro da defesa de Israel apresenta seus planos para Gaza
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O ministro da defesa de Israel apresenta planos futuros para Gaza pela primeira vez. Ele descarta uma ocupação permanente ou um novo assentamento judaico na Faixa de Gaza e defende que os palestinos mantenham o controle civil.

O plano de Yoav Gallant prevê ainda que os estados árabes participem numa força internacional.

O governo israelense permaneceu em silêncio durante muito tempo sobre o futuro da Faixa de Gaza depois da guerra. Pela primeira vez, um alto funcionário do governo apresentou um plano para o futuro da área.

Gallant disse que o seu plano já foi apresentado ao governo americano e discutido com outros aliados.

O Ministro da Defesa explicou em coletiva de imprensa, na noite de quinta-feira, 4 de janeiro, que Gaza será, pelo menos parcialmente, administrada por palestinos:

“Os residentes da Faixa de Gaza são palestinos, portanto os órgãos palestinos assumirão a responsabilidade – desde que não haja atos hostis ou ameaças contra o Estado de Israel”, disse Gallant.

Israel não será responsável pelos assuntos civis. Ao mesmo tempo, Israel manterá o controle militar sobre as fronteiras do território e o direito de continuar a tomar medidas de segurança para proteger o seu próprio país.

Um plano de quatro pontos

O plano para o futuro de Gaza inclui quatro pontos principais:

1 – Uma força multinacional deve assumir a responsabilidade pela administração dos assuntos civis e pela reconstrução econômica da Faixa de Gaza. Sob a liderança dos EUA, os estados árabes europeus e moderados também devem participar.


2 – Os mecanismos administrativos palestinos existentes, como os que permitem o fornecimento de eletricidade, água e ajuda humanitária à população, deverão ser mantidos. Trata-se de comitês locais que não são filiados ao Hamas.


3 – Espera-se que o vizinho Egito desempenhe um papel central, trabalhando com Israel para garantir a passagem da fronteira de Rafah para a Faixa de Gaza.


4- Israel continuará a monitorizar a importação de bens para a Faixa de Gaza. O país também fornecerá informações para permitir a coordenação das operações civis da força multinacional.

Gallant rejeitou o estabelecimento de assentamentos judaicos na área: “Não haverá presença de civis israelenses na Faixa de Gaza depois que os objetivos da guerra forem alcançados”, disse ele.

A declaração veio após vários ministros extremistas de direita da coligação governamental terem se manifestado a favor da reocupação. Esses mesmos ministros extremistas expressaram duras críticas aos planos de Gallant tão logo ele foi exposto.

O plano ainda não é oficial

O plano de Gallant ainda não representa uma estratégia oficial, principalmente porque ainda existem grandes diferenças dentro da coligação.

Além disso, não está claro se os estados árabes estarão dispostos a participar numa força multinacional. Os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, deixaram claro que só apoiarão a reconstrução financeira e politicamente se houver um plano concreto para uma solução de dois Estados.

Os EUA, por seu lado, insistem que a Autoridade Palestiniana (AP), que governa a Cisjordânia, assuma a administração da Faixa de Gaza, o que Netanyahu rejeita categoricamente. Gallant também disse, na coletiva do dia 4 de janeiro, que o envolvimento da Autoridade Palestina estava atualmente fora de questão.

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