Conhecido pelas suas aspirações futurísticas, Bryan Johnson, um empresário norte-americano de 45 anos, está gastando milhões anualmente em um esforço para retardar seu próprio envelhecimento.

A filosofia de “não morrer”

Johnson explica que encara seu corpo como se fosse um algoritmo passível de configurações favoráveis à suas intenções. Para isso, ele criou o que chama de protocolo Blueprint. O protocolo inclui uma série de rotinas e tratamentos – como exposição diária a um painel de luz infravermelha – que, segundo ele, previnem o envelhecimento. Todo esse processo é custeado em US$ 2 milhões por ano, cerca de R$ 10 milhões.

O protocolo do rejuvenescimento

Diariamente, Bryan realiza medidas de controle do peso e índice de massa corporal. Além disso, o protocolo também inclui:

• • Acordar às 4h30 e dormir às 20h30;

• • Fazer exercícios durante uma hora todas as manhãs;

• • Não ingerir bebidas alcoólicas e evitar gorduras e doces;

• • Manter uma alimentação vegana que não ultrapasse 2.000 calorias por dia;

• • Comer a terceira e última refeição do dia às 11h;

• • Tomar mais de 100 comprimidos por dia, incluindo vitaminas e medicamentos.

Transfusões de plasma

Em sua tentativa de rejuvenescer, Bryan chegou a experimentar a transfusão de plasma sanguíneo. Ele recebeu plasma de seu filho de 18 anos e passou o próprio plasma para seu pai de 71 anos. Entretanto, por não ver benefícios, o empresário acabou abandonando a prática. Além disso, Bryan é o criador da empresa Blueprint, uma marca que vende produtos que prometem auxiliar na longevidade.

A origem da inspiração de Bryan

Bryan Johnson se destacou com a criação da plataforma de pagamentos Braintree, em 2007, vendida seis anos depois para o PayPal por um valor de US$ 800 milhões. Após a venda, Bryan fundou o OS Fund, um fundo de investimento para empresas de ciência e tecnologia. Em seguida, fundou a Kernel, uma empresa que desenvolve interfaces cérebro-máquina.