Número 1 do Hamas, Mohammed Sinwar é alvo de Israel em Gaza
Irmão de Yahya estaria em túnel do grupo terrorista sob hospital em Khan Yunis

Israel aguarda a confirmação da eliminação de Mohammed Sinwar, que assumiu a liderança do Hamas após seu irmão e então líder do grupo terrorista palestino, Yahya, ter sido eliminado em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 16 de outubro de 2024.
Uma autoridade israelense ouvida por O Antagonista disse ser “muito alta” a probabilidade de que Mohammed Sinwar tenha sido atingido por “munição cirúrgica e fatal” nesta terça-feira, 13 de maio de 2025, enquanto estava “se escondendo embaixo de hospital” em Khan Yunis. Ele estaria no mesmo túnel sob o Hospital Europeu onde o Hamas manteve em cativeiro o refém americano-israelense Edan Alexander, de 21 anos, libertado na segunda-feira, 12, 584 dias depois de ter sido sequestrado durante o ataque de 7 de outubro de 2023.
Segundo a autoridade, Mohammed Sinwar vinha sendo “o maior impedimento para acordo” entre Israel e Hamas. A imprensa israelense já havia informado no domingo, 11, que o presidente do Conselho Shura do Hamas, seu xará Mohammed Darwish, era a favor de concordar com um cessar-fogo de 50 a 60 dias em troca da libertação de 10 reféns, enquanto o irmão de Yahya se opunha.
A informação da possível eliminação já repercute nas redes sociais.
“Os israelenses acabaram de realizar um ataque massivo em Gaza, com Mohammed Sinwar como o alvo pretendido. Se eles o pegarem, acredito que seria um bom momento para acabar com a guerra”, comentou Jonathan Schanzer, ex-analista do Tesouro americano especializado em financiamento ao terrorismo e atual vice-presidente sênior de pesquisa da Fundação para a Defesa das Democracias.
Mais cedo, em encontro com reservistas das Forças de Defesa de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou: “Estamos entrando com tudo para desmontá-los. Eles [os terroristas] podem se oferecer para libertar mais reféns – nós os levaremos e depois prosseguiremos. Vamos até o fim. O Hamas não vai mais existir em Gaza.”
Sobre a questão dos civis palestinos, ele acrescentou: “Há um problema – os países devem estar dispostos a acolhê-los. Se tivesse a chance, metade da população de Gaza iria embora.”
O Egito, por exemplo, não aceita refugiados de Gaza.
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