Nicarágua intensifica repressão contra a Igreja Católica
Em mais um flagrante desrespeito aos direitos humanos, o governo ditatorial de Daniel Ortega na Nicarágua intensifica repressão contra a Igreja Católica, com a detenção de bispos, sacerdotes e seminários, desafiando os pilares da liberdade religiosa e provocando as democracias mundiais.
Em mais um flagrante desrespeito aos direitos humanos, o governo ditatorial de Daniel Ortega, na Nicarágua, intensifica repressão contra a Igreja Católica, com a detenção de bispos, sacerdotes e seminários, desafiando os pilares da liberdade religiosa e provocando as democracias mundiais.
A recente prisão do bispo Rolando Álvarez, condenado a 26 anos sem um julgamento justo, é apenas a ponta do iceberg em uma série de ações repressivas do governo que violam os princípios democráticos.
A escalada repressiva foi marcada por eventos como a detenção do bispo de Siuna, Isidoro Mora, e de pelo menos 14 sacerdotes e dois seminaristas desde dezembro de 2023. Estes atos desumanos, incluindo o sequestro de clérigos com problemas de saúde, como o padre Ismael Serrano e o padre Gerardo Rodríguez, destacam a brutalidade do regime de Ortega.
Em meio a esta atmosfera opressiva, a Arquidiocese de Manágua ordenou nove novos sacerdotes, um ato de fé e resistência que contrasta com o cenário sombrio de perseguição. Ao ordenar os sacerdotes, o cardeal Leopoldo José Brenes enfatizou a natureza do sacerdócio como uma missão de serviço e fraternidade.
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos para a América Central condenou o desaparecimento forçado do bispo Mora e a onda de prisões, considerando-as violações flagrantes da liberdade religiosa.
O Papa Francisco, em sua mensagem de Angelus, expressou profunda preocupação e solidariedade com os bispos e sacerdotes detidos, pedindo orações pela Nicarágua e destacando a necessidade de diálogo para superar as dificuldades.
A comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas e o Vaticano, continua a condenar essas ações, mas sem ações mais efetivas para resolver a crise.
Ortega persegue opositores
A repressão à Igreja Católica na Nicarágua, iniciada após as manifestações de 2018, reflete o esforço do regime de Ortega para silenciar vozes opositoras. O governo enxerga a Igreja, que apoiou as demandas por reformas democráticas, como um desafio ao seu controle autoritário.
Na Nicarágua, a Igreja Católica é um pilar social e cultural, com histórico de defesa dos direitos humanos e da democracia. Esta postura crítica às políticas de Ortega a torna um contraponto político e moral importante ao regime.
As ações repressivas de Ortega geram aumento na pobreza, violência e migração. A crise enfatiza a necessidade urgente de uma resposta internacional para restaurar a democracia e proteger os direitos humanos no país.
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