O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), contra-almirante Daniel Hagari (foto), afirmou neste sábado, 28, que a morte do líder número 1 do Hezbollah, Hassan Nasrallah, deixou o mundo um lugar mais seguro.

“Nasrallah foi um dos maiores inimigos de Israel de todos os tempos. Ele representou uma ameaça aos cidadãos israelenses por décadas, e sua eliminação torna o mundo um lugar mais seguro”, disse em vídeo.

“Não acabou, o Hezbollah tem mais capacidades”, acrescentou Hagari, que informou sobre ataque de caças israelenses para desmantelar o grupo terrorista em todo o Líbano.

Hezbollah confirma morte de Hassan Nasrallah

O Hezbollah confirmou a morte de seu líder número 1, Hassan Nasrallah. A morte havia sido antecipada pelo Exército de Israel.

Em comunicado, o grupo terrorista libanês afirmou que continuará sua batalha contra Israel “em apoio a Gaza e à Palestina, e em defesa do Líbano e seu povo firme e honrado”.

“Seyyed Hassan Nasrallah, Secretário-Geral do Hezbollah, juntou-se aos seus grandes e imortais camaradas mártires, cujo caminho ele liderou por cerca de trinta anos, tornando-se um mártir no caminho para Jerusalém e Palestina.”

A TV Al-Manar começou a exibir versos do Alcorão após o anúncio da morte de Nasrallah.

Na sexta-feira, as Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque ao Comando Central do Hezbollah no bairro de Dahiyeh, ao sul de Beirute.

Abaixo desses prédios ficava o bunker do alto escalão do Hezbollah. Seis edifícios foram destruídos. 

Esse foi o maior ataque de Israel até agora no bairro de Dahiyeh, dominado pelos terroristas.

Outros oficiais do alto escalão do grupo terrorista também costumavam morar e trabalhar no lugar.

Após confirmarem a morte do líder número 1 do Hezbollah, as FDI publicaram um vídeo nas redes sociais com um breve histórico das ações do grupo terrorista libanês sob seu comando.

Os militares israelenses ainda ironizaram o Hezbollah, publicando uma imagem da cadeia de comando do grupo terrorista libanês, com os nomes de seus 11 líderes, dez deles já eliminados, incluindo Hassan Nasrallah.