Migrantes ocupam teatro em Paris e levam negócios à falência
Comerciantes relatam ameaças e prejuízos com ocupação do Gaîté-Lyrique

O histórico teatro Gaîté-Lyrique, no centro de Paris, está ocupado há três meses por cerca de 450 migrantes africanos que antes viviam nas ruas da capital francesa.
A ocupação, incentivada pelo grupo radical “Coletivo dos Jovens do Parque de Belleville”, levou à falência do teatro e colocou negócios vizinhos em risco de fechamento, além de gerar uma onda de ameaças e insegurança na região.
O grupo radical convenceu os ocupantes a permanecer no prédio após um evento realizado em dezembro, que discutia políticas de acolhimento a refugiados.
Alegando serem menores de idade, os migrantes exigem moradia permanente, mas as autoridades afirmam que a maioria deles é adulta e negam oferecer acomodações alternativas.
A crise impacta diretamente comerciantes próximos ao teatro. Elia Cordier, dona do Bistrot de la Gaîté, relata perdas diárias de milhares de euros e afirma ter recebido ameaças de morte ao tentar denunciar a situação.
“Antes, em um sábado normal, faturava €2.500. Agora, mal chego a €200. Se isso continuar, fecharei em dois meses”, disse.
Além do prejuízo financeiro, os moradores reclamam do aumento da criminalidade na região. Segundo denúncias, o parque em frente ao teatro se tornou ponto de venda de drogas e palco de conflitos entre os próprios migrantes.
Relatos indicam que clientes e turistas evitam a área devido à sensação de insegurança.
O impasse se estende ao poder público. A prefeitura parisiense hesita em ordenar a remoção dos ocupantes, temendo confrontos que possam ser explorados como propaganda pelos ativistas de esquerda.
Policiais monitoram a situação, mas têm ordens para evitar uma desocupação forçada.
Enquanto isso, o próprio teatro enfrenta a falência. Seus 60 funcionários abandonaram o local, deixando a administração do espaço nas mãos das autoridades municipais.
Empresários e moradores pedem uma solução imediata, enquanto a prefeitura de Paris segue sem uma resposta concreta para a crise.
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Comentários (1)
Jose Diogo de Almeida
10.03.2025 07:54Viva a liberdade ... os esquerditas ainda vão destruir a história do mundo.