Michelle Obama fala sobre substituir Joe Biden em eleição
Ex-primeira-dama americana se pronunciou sobre pesquisa que aponta preferência dos eleitores democratas por seu nome
A última pesquisa da Rasmussen Reports colocou Michelle Obama, ex-primeira-dama dos Estados Unidos, como a escolha principal dos democratas para substituir o presidente Joe Biden na corrida presidencial. Apesar disso, ela reiterou seu apoio a Biden, descartando qualquer intenção de concorrer à presidência.
A pesquisa destacou que 48% dos democratas apoiam a busca por um novo candidato para representar o partido, com Michelle Obama liderando as preferências com 20% de aprovação, à frente de outros potenciais candidatos como o governador da Califórnia Gavin Newsom, a governadora de Michigan Gretchen Whitmer e a vice-presidente Kamala Harris.
Apesar da sua popularidade e do apelo persistente para que ela entre na corrida, Michelle Obama mantém sua posição. Sua assessoria divulgou nota: “como a ex-primeira-dama Michelle Obama expressou várias vezes ao longo dos anos, ela não concorrerá à presidência.” O compromisso de Obama em apoiar a campanha de reeleição de Biden e Harris foi reafirmado.
Embora as contribuições dos Obama sejam vistas como tímidas, dada a relutância do casal em se envolver integralmente em eleições, a influência de ambos permanece indiscutível. A campanha de Biden planeja maximizar a apoio dos Obama, especialmente com o foco no grupo When We All Vote, movimento liderado pelo casal.
A decisão de não participar de eleições foi reforçada por Michelle Obama numa entrevista com Oprah Winfrey no ano passado, onde expressou sua visão sobre a importância do governo e da democracia, mas também suas reservas sobre entrar na arena política como candidata.
Enquanto a especulação sobre sua possível candidatura continua a circular, especialmente entre doadores democratas preocupados com a posição de Biden nas pesquisas, Michelle Obama segue focada longe das cédulas. Ao menos em 2024.
Biden e Trump revelam diferenças sobre crise da fronteira e imigração
O presidente americano Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, prováveis adversários na eleição deste ano, têm ideias e históricos totalmente distintas sobre imigração.
Segundo levantamento recente do Pew Research Cerner, 62% dos americanos veem a imigração como benéfica, com 72% favoráveis à cidadania para imigrantes que cumpram requisitos específicos. Esse aparente consenso esconde uma divisão profunda dos eleitores sobre a imigração ilegal.
Durante visita à cidade de Brownsville (Texas) nesta quinta, 29, Biden preferiu falar de mudanças climáticas, referindo-se aos céticos como “neandertais”, o que surpreendeu o público local que esperava um discurso que falasse sobre imigração. Sobre o tema, Biden criticou o Congresso por sua “incapacidade” de aprovar legislação sobre a fronteira.
Trump, em uma entrevista exclusiva durante sua visita à fronteira em Eagle Pass (Texas), descreveu a situação como um “campo de batalha”, criticando o governo Biden pela falta de cooperação do México e pela gestão ineficaz dos governadores democratas dos estados de fronteira.
O ex-presidente enfatizou a presença de migrantes em “idade de combate” provenientes de países como Irã, China, Rússia e Afeganistão, sugerindo uma ameaça potencial à segurança nacional. Ele também lamentou o tratamento preferencial dado aos migrantes em comparação com os veteranos americanos, destacando os incentivos criados pelas políticas atuais que atraem imigrantes ilegais para o país.
Essas diferenças na abordagem da crise na fronteira ilustram as visões irreconciliáveis sobre imigração e segurança entre os dois líderes, o que promete incendiar a campanha deste ano.
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