Mamãe chimpanzé em luto se recusa a largar corpo de bebê morto Mamãe chimpanzé em luto se recusa a largar corpo de bebê morto
O Antagonista

Mamãe chimpanzé em luto se recusa a largar corpo de bebê morto

avatar
Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 23.05.2024 16:24 comentários
Mundo

Mamãe chimpanzé em luto se recusa a largar corpo de bebê morto

Natalia deu à luz, mas infelizmente, 14 dias depois, seu filhote faleceu aparentemente devido à insuficiência na produção de leite materno.

avatar
Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 23.05.2024 16:24 comentários 1
Mamãe chimpanzé em luto se recusa a largar corpo de bebê morto
Mamãe chimpanzé em luto se recusa a largar corpo de bebê morto. Foto: Bioparc Valencia

O caso da chimpanzé Natalia, residente no Bioparc de Valência, na Espanha, em luto por causa da morte do seu bebê, ilustra as complexas reações emocionais de animais selvagens em cativeiro diante da perda de um filhote.

Em fevereiro deste ano, Natalia deu à luz, mas infelizmente, 14 dias depois, seu filhote faleceu aparentemente devido à insuficiência na produção de leite materno.

Incapaz de separar-se do corpo morto, Natalia tem mostrado um comportamento que reflete o luto, carregando seu filhote falecido durante suas atividades diárias pelos últimos três meses.

Chimpanzé Natália fica em luto pelo filhote morto

Este comportamento não é incomum entre as fêmeas de chimpanzés, tanto em ambiente selvagem quanto em cativeiro, servindo possivelmente como um mecanismo de enfrentamento para a perda.

Segundo Miguel Casares, diretor do Bioparc e veterinário, a ação de carregar um filhote morto pode durar de alguns dias a vários meses.

O processo permite que a mãe experimente uma separação gradual, uma necessidade compreendida e respeitada pela equipe de especialistas do zoológico, que monitora de perto a situação para evitar problemas sanitários sem interferir precipitadamente.

A comunidade de chimpanzés do Bioparc, pertencentes à subespécie ameaçada Pan troglodytes verus, inicialmente demonstrou grande suporte a Natalia.

Com o tempo, retornaram às suas rotinas normais, enquanto Natalia continuou a manifestar seu luto.

Apesar de existir a opção de separar o corpo do filhote da mãe utilizando sedativos, isso poderia ser arriscado e estressante para o grupo. A decisão foi deixar Natalia lidar com a perda em seu próprio ritmo.

A presença constante do filhote morto causou diversas reações entre os visitantes do parque, desde surpresa até uma profunda empatia.

A educação pública frente ao luto animal

A equipe do Bioparc tem usado essa situação como uma oportunidade educacional para visitantes, explicando as complexas emoções e comportamentos dos grandes primatas, em especial o processo de luto, promovendo assim uma maior empatia e compreensão para com a vida selvagem.

Este evento também reitera a ideia de que a vida em zoológicos, embora segura, ainda está sujeita aos infortúnios naturais que ocorrem na vida selvagem, incluindo a morte.

Perspectivas e alcance global do estudo comportamental

O fenômeno observado em Natalia não é exclusivo, servindo como um importante ponto de estudo comparativo com outras espécies e em outros ambientes sobre como os animais selvagens lidam com a morte e o luto.

Este entendimento ajuda não apenas na gestão de zoológicos, mas nas práticas de conservação global, mirando em um tratamento mais ético e emocionalmente consciente dos animais selvagens.

A história tocante de Natalia sublinha a profunda conexão emocional que os chimpanzés têm com seus filhotes e como isso reflete aspectos dos comportamentos até então atribuídos primariamente a humanos.

Ignorar tais demonstrações emocionais nos animais seria desconsiderar a profundidade e a riqueza de sua vida emocional.

Esportes

Policia investiga se Serginho Chulapa teria agredido a esposa

16.06.2024 11:11 3 minutos de leitura
Visualizar

MEC prorroga inscrições do Enem 2024 para gaúchos

Visualizar

Novidades no concurso do COREN PR: se inscreva até 24 de junho

Visualizar

Inovação revolucionária: acesso ao empréstimo consignado mudará para sempre

Visualizar

Jato de 1971 encontrado em lago: fim do mistério?

Visualizar

Kate Middleton ofusca Rei Charles III em 1ª aparição pública

Visualizar

Tags relacionadas

luto vida selvagem
< Notícia Anterior

Corinthians fecha acordo para pagamento de direitos de imagem de Giuliano

23.05.2024 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Waguinho é denunciado por fraude em licitação de Belford Roxo

23.05.2024 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Redação O Antagonista

Suas redes

Instagram

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (1)

Alessandra Vaz de Almeida

2024-06-01 10:40:43

Ou seja, o primeiro parágrafo do artigo que diz "O caso da chimpanzé Natalia (...) ilustra as complexas reações emocionais de animais selvagens em cativeiro diante da perda de um filhote." contradiz todo o texto, que descreve esse comportamento como normal estando o animal livre ou em cativeiro. Não que eu defenda animais em cativeiro, muito pelo contrário. Segundo artigo mal redigido que leio na mesma semana e repito minha pergunta: o que está acontecendo com O Antagonista?


Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

Jato de 1971 encontrado em lago: fim do mistério?

Jato de 1971 encontrado em lago: fim do mistério?

16.06.2024 11:00 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Kate Middleton ofusca Rei Charles III em 1ª aparição pública

Kate Middleton ofusca Rei Charles III em 1ª aparição pública

16.06.2024 10:50 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Brasil não assina declaração da cúpula pela paz na Ucrânia

Brasil não assina declaração da cúpula pela paz na Ucrânia

16.06.2024 10:44 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Estudo mostra que tempo de tv impede envelhecimento saudável

Estudo mostra que tempo de tv impede envelhecimento saudável

16.06.2024 10:30 3 minutos de leitura
Visualizar notícia

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.