Maduro não é presidente, é chefe de cartel de drogas, diz Marco Rubio
Secretário de Estado dos EUA reiterou que o regime chavista não é legítimo na Venezuela
O governo Donald Trump voltou a acusar o ditador Nicolás Maduro de chefiar uma organização criminosa e reiterou que o regime chavista não é legítimo. A declaração mais incisiva foi feita neste domingo, 27, pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, em uma publicação no X:
“Maduro NÃO é o presidente da Venezuela e seu regime NÃO é o governo legítimo. Maduro é o chefe do Cartel de Los Soles, uma organização narco-terrorista que se apossou de um país. E ele está indiciado por tráfico de drogas para os Estados Unidos”, escreveu.
A publicação foi feita dois dias após o Departamento do Tesouro dos EUA classificar o Cartel de Los Soles como uma organização terrorista internacional.
Segundo Washington, o grupo é comandado por figuras de alto escalão do governo venezuelano e estaria envolvido no apoio a outras facções criminosas, como o Tren de Aragua (da Venezuela) e o Cartel de Sinaloa (do México).
Em nota, o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental também responsabilizou Maduro pela atuação do cartel:
“Gerenciado pelo ditador Nicolás Maduro, esse grupo apoia terroristas que invadem nosso país para traficar drogas, enriquecer e infligir violência às comunidades americanas. Com essa designação, os Estados Unidos usarão todos os recursos à nossa disposição para impedir que Maduro continue lucrando destruindo vidas americanas e desestabilizando nosso hemisfério.”
Com a decisão, os EUA passam a congelar os bens de membros do cartel sob sua jurisdição e a dificultar transações financeiras internacionais, além de poder revogar vistos de envolvidos.
As sanções também miram o sistema financeiro global, como forma de asfixiar o financiamento de atividades ilícitas.
Fraude nas eleições
O governo Trump, assim como boa parte da comunidade internacional, não reconhece o resultado das eleições de 2024 que reelegeram Maduro, e alegam que houve fraude. Washington reconhece Edmundo González, o principal opositor, como vencedor legítimo do pleito.
Desde janeiro, os EUA oferecem uma recompensa de R$ 150 milhões por informações que levem à prisão de Maduro, acusado de narcoterrorismo.
O endurecimento da retórica contra Maduro acontece no momento em que o governo Trump avalia autorizar o retorno da Chevron à Venezuela.
A petrolífera teve sua licença suspensa no início do ano, mas os termos de um novo acordo ainda estão sendo discutidos — inclusive no contexto das negociações que permitiram a libertação de dez cidadãos americanos presos pelo regime chavista.
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Comentários (3)
F-35- Hellfire
15.09.2025 09:22Trump, vocês falam muito! Tudo o que queremos escutar, vocês merecem ter o apoio do Brasil, porém com o psicopata nazista que é Lula no poder, infelizmente nosso presidente, antiamericano e esquerdista bilionário não vai mexer uma palha para ajudar vocês, então façam o cerco ao Maduro e seus cúmplices, falem menos e ajam em silêncio, peçam ajuda à CIA e ajudem a direita brasileira a vencer as eleições em outubro de 2026!
F-35- Hellfire
27.07.2025 19:16Sou candidato à recompensa dw 150.000.000 de reais e revelo onde Nicolás Maduro, o narcotraficante da Venezuela, se encontra: ele está em Caracas.
Marcia Elizabeth Brunetti
27.07.2025 11:48Não tenho dúvidas do que Marco Rúbio está falando. Maduro deveria estar passeando pelo inferno.