Emmanuel Macron (foto) —que tentará obter mais um mandato como presidente da França no segundo turno contra Marine Le Pen, neste domingo (24)— disse nesta segunda (18) que seu diálogo com Vladimir Putin estagnou após a descoberta de assassinatos em massa cometidos pelos russos na Ucrânia.

“Desde que descobrimos os massacres em Bucha e outras cidades, a guerra tomou um rumo diferente”, disse Macron à rede de TV France 5.

“Portanto não falei com ele diretamente desde então, mas não desconsidero totalmente fazê-lo no futuro”, acrescentou o presidente.

Macron também foi questionado sobre o porquê de não ter ido a Kiev, a capital ucraniana, como fizeram Boris Johnson e outros líderes europeus.

“Eu voltarei a Kiev, mas para levar algo de útil comigo. Porque é óbvio que eu não preciso ir até lá para demonstrar meu apoio”, alegou o presidente, acrescentando que falou cerca de 40 vezes com Volodymyr Zelensky desde o começo da guerra.