A vacina de Oxford não transforma ninguém em jacaré, mas seu vetor é o adenovírus, que vem do chimpanzé.

Depois de ser modificado geneticamente para conter uma parte do novo cororavírus, o adenovírus é injetado no corpo humano e produz anticorpos contra a Covid-19.

A vacina de Oxford, fabricada pela AstraZeneca, foi aprovada pelo Reino Unido em sua versão original, com duas doses, que apresentou uma eficácia de 62% nos testes clínicos.

Ela é mais barata e mais fácil de ser distribuída dos que as vacinas de RNA; por isso, é vista como a melhor alternativa para os países mais pobres, como o Brasil.

Os europeus também contam com ela, e devem aprová-la nas próximas semanas, possivelmente nos primeiros dias de fevereiro.

A vacina de Oxford foi desenvolvida em parceria com a IRBM, da Itália, responsável pela tecnologia que transformou o adenovírus do chimpanzé em vetor para vacinas.

Ela é segura e não vai aumentar seu apetite por bananas.