Israel retoma ataques em Gaza após fim da trégua
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, afirmaram que o país intensificará as ações militares até que todos os reféns, vivos ou mortos, sejam recuperados

Israel lançou uma série de ataques surpresa contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza nesta terça-feira, 17, marcando o fim da trégua e o reinício das operações militares contra o grupo terrorista.
A ação foi conduzida pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) e pelo serviço de inteligência Shin Bet, com autorização do governo israelense.
Os bombardeios atingiram dezenas de alvos e resultaram na morte de pelo menos 308 pessoas, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Informação de Gaza, controlado pelo Hamas.
Entre os mortos estão figuras-chave do grupo, como Mahmoud Abu Watfa, chefe de segurança interna do Hamas, e Mohammed Abu Ubaida al-Jammasi, membro do alto escalão político da organização.
O governo de Israel justificou a retomada das operações citando a recusa do Hamas em liberar reféns israelenses, bem como a rejeição de propostas de mediação apresentadas pelos Estados Unidos e por negociadores internacionais.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, afirmaram que o país intensificará as ações militares até que todos os reféns, vivos ou mortos, sejam recuperados.
“Aqueles que cometeram assassinatos e estupros contra israelenses enfrentarão agora as Forças de Defesa de Israel com uma intensidade sem precedentes”, declarou o ministro Katz.
Como parte da nova ofensiva, Israel fechou a passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, e impôs restrições à movimentação de civis em áreas próximas a Gaza. A circulação de trens entre Ashkelon e Sderot foi suspensa temporariamente.
O Hamas reagiu à ofensiva acusando Israel de romper unilateralmente o cessar-fogo e colocando em risco os reféns ainda sob seu controle. O grupo responsabilizou Netanyahu pelas consequências da retomada dos combates e pediu que mediadores internacionais intervissem para restaurar a trégua.
Nos bastidores diplomáticos, os Estados Unidos alertaram que o Hamas está adotando uma postura inflexível nas negociações, fazendo exigências impossíveis de serem atendidas sem um cessar-fogo permanente.
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Comentários (1)
Angelo Sanchez
18.03.2025 11:39Guerra é guerra, quem provocou não tinha nenhum motivo para entrar em outro País e matar indiscriminadamente, homens, mulheres, crianças, idosos, devastando famílias levando reféns, como se isto fosse coisa normal, agora vem a fatura e custou caro ao grupo terrorista.