Iraniano armado faz reféns em trem na Suíça e é morto pela polícia
Sequestrador armado é morto pela polícia suíça após fazer reféns em trem. Uma rara ocorrência no país, o incidente alarmante envolveu negociações intensas e um desfecho dramático.
Na noite da última quinta-feira, a polícia suíça abateu um homem armado com um machado e uma faca que havia feito 15 passageiros reféns em um trem local. O sequestrador, segundo as informações, era um solicitante de asilo iraniano de 32 anos. Ele abordou o transporte em movimento próximo a Yverdon, obrigando o condutor a parar e se juntar aos passageiros no vagão.
Operação policial para libertação dos reféns
De acordo com a polícia, após ser atacada pelo homem, a equipe de segurança precisou invadir o trem e efetuar disparos como forma de se proteger e de resguardar as vítimas. O sequestrador acabou sendo atingido e morreu. As circunstâncias que levaram ao desfecho fatal ainda não estão claras. Todas as pessoas feitas reféns foram liberadas ilesas.
A situação alarmante foi comunicada pelas próprias vítimas e mais de 60 policiais, incluindo uma unidade especial de Genebra, foram enviados ao local. A polícia passou várias horas tentando negociar com o sequestrador, em inglês e em persa, mas sem sucesso.
Ataque surpreende pela raridade
À medida que observaram o sequestrador se afastando dos reféns, os policiais realizaram a investida, munidos de granadas de efeito moral. Um dos passageiros disse que o perpetrador parecia “muito estressado”.
Vale ressaltar que este tipo de ocorrência é rara na Suíça, apesar de já terem ocorrido episódios de sequestro em bancos e empresas. O último caso do tipo registrado no país ocorreu em janeiro de 2022, quando funcionários de uma empresa relojoeira foram feitos reféns e obrigados a abrir um cofre. O apoio psicológico às vítimas e às suas famílias já está sendo providenciado pelo serviço de saúde suíço.
Pouco se sabe sobre o sequestrador, exceto que era natural do Irã e havia sido alocado em um centro para solicitantes de asilo em Neuchatel. A motivação para a ação ainda não foi esclarecida.
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