Gabinete de Segurança de Israel recomenda aprovação do cessar-fogo
Com o aval, o acordo foi encaminhado para análise do governo, prevista para ocorrer antes do Shabat

O Gabinete de Segurança de Israel votou nesta sexta-feira, 17, pela aprovação do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns firmado com o Hamas.
Com o aval, o acordo foi encaminhado para análise do governo, prevista para ocorrer antes do Shabat, dia de descanso e oração dos judeus que começa no pôr-do-sol de sexta-feira.
“Após uma avaliação de todos os aspectos diplomáticos, de segurança e humanitários, e uma vez entendendo que o acordo proposto apoia a realização dos objetivos da guerra, o Gabinete de Segurança recomendou que o Governo aprove a estrutura proposta”, informou o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, celebrou a decisão.
“Saúdo a decisão do Gabinete de Segurança Israelense de aprovar o acordo de reféns que trará nossos reféns para casa, conforme apresentado pelo primeiro-ministro e pela equipe de negociação. Espero que o governo siga o exemplo e rapidamente afirme esta decisão. Este é um passo vital para cumprir o mais alto pacto entre o estado e seus cidadãos. Não há dever moral, humano, judaico e israelense maior. Devemos trazer todos os nossos reféns de volta para casa.
Não tenho ilusões — o acordo trará consigo grandes desafios e momentos dolorosos e agonizantes que precisaremos superar e enfrentar juntos. De todo o coração, abraço as famílias dos reféns, especialmente aquelas que sabem que seus entes queridos não retornarão no primeiro estágio. Precisamos trazer todos de volta. Todos! Não descansaremos ou cederemos até que isso aconteça.
Agora, na véspera do Shabat, rezo e espero que este momento se torne uma hora nacional de boa vontade, permitindo-nos curar, reconstruir e moldar nosso futuro compartilhado como um só povo.”
A implementação do acordo está prevista para ocorrer no domingo, às 12h15, no horário local.
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Votação adiada
Como mostramos, havia a expectativa de que o acordo fosse analisado na quinta, 16, mas a votação foi adiada devido a uma “crise” de última hora criada pelo Hamas.
“O Hamas está renegando os entendimentos e criando uma crise de última hora que está impedindo um acordo”, disse o governo israelense.
“O gabinete israelense não se reunirá até que os mediadores notifiquem Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo”, acrescentou.
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