Fim do “gênero X” vai economizar US$ 1 milhão aos cofres públicos, diz DOGE
Governo Trump elimina referência a identidade de gênero neutra nos documentos federais, revertendo decisão de Biden

A direção da Seguridade Social dos Estados Unidos decidiu encerrar o uso do marcador de “Gênero X” em seus formulários públicos, medida que, segundo o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), resultará em uma economia superior a US$ 1 milhão para os contribuintes.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 5, como parte de uma série de alterações implementadas após o retorno de Donald Trump à presidência.
Conforme comunicado publicado na rede X, o DOGE informou que a eliminação do contrato referente à iniciativa de inclusão do marcador de gênero “X” está alinhada com uma ordem executiva assinada por Trump em seu primeiro dia de mandato.
A ordem determina a substituição da referência a “gênero” por “sexo” em todos os documentos federais, uma mudança que, segundo o governo, visa fortalecer a precisão científica e restaurar a confiança nas políticas públicas.
“Essa abordagem é necessária para proteger a integridade da administração pública e garantir que as políticas estejam baseadas em verdades científicas e biológicas”, diz o texto da ordem executiva.
A medida reverte a flexibilização promovida pelo governo Biden, que havia permitido que pessoas não-binárias ou que não se identificassem com os gêneros masculino ou feminino utilizassem o marcador “X” em documentos como passaportes.
A Seguridade Social não foi a única agência a fazer ajustes. No mês passado, o Departamento de Segurança Interna ordenou que os Serviços de Cidadania e Imigração não aprovassem documentos com o marcador “X”, parte de um esforço coordenado de uniformização do governo federal.
A deputada republicana Nancy Mace, da Carolina do Sul, celebrou a decisão no X, destacando a economia gerada. “Mais de um milhão de dólares economizados. Isso é apenas a ponta do iceberg quando se trata de desperdício do governo”, afirmou.
O debate sobre a inclusão de marcadores de gênero alternativos ganhou destaque nos últimos anos, impulsionado por pressões de grupos ativistas.
No ano passado, a eleição de Sarah McBride, a primeira mulher trans deputada dos EUA, alimentou polêmicas semelhantes, culminando em propostas legislativas como a de Mace, que proibe o acesso de homens biológicos a banheiros femininos em prédios públicos.
A decisão da Seguridade Social não foi bem recebida por grupos ativistas de esquerda, mas demonstra o firme compromisso do governo em rever políticas woke.
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Comentários (2)
Bruno Pinheiro Ratao
12.02.2025 06:18Só fui incapaz de entender o porque economiza dinheiro. Um maior detalhamento seria interessante.
Marcelo Augusto Monteiro Ferraz
06.02.2025 11:12👏👏👏👏