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Facebook deleta evidências de tráfico de objetos antigos, dizem pesquisadores

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 25.11.2020 17:09 comentários
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Facebook deleta evidências de tráfico de objetos antigos, dizem pesquisadores

O Facebook está apagando posts em que traficantes vendem arte e objetos antigos, dificultando o trabalho de pesquisadores que estudam arte roubada...

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Facebook deleta evidências de tráfico de objetos antigos, dizem pesquisadores
Foto: Athar Project

O Facebook está apagando posts em que traficantes vendem arte e objetos antigos, dificultando o trabalho de pesquisadores que estudam arte roubada. A reportagem foi publicada nesta quarta (25) pelo The Verge.

Em 24 de outubro, por exemplo, um traficante de arte em Darnah, na Líbia, anunciou a venda de uma estátua greco-romana de mármore, vestida com uma toga. O post foi feito em um de vários grupos privados no Facebook dedicados ao tráfico de antiguidades.

Para Katie Paul, co-diretora do Athar Project, o Facebook piora a situação ao deletar os posts, porque isso dificulta a documentação da venda de arte roubada.

O Athar Project é um projeto de pesquisa conduzido por antropólogos e outros especialistas dedicado a estudar o tráfico, o financiamento do terrorismo e o crime organizado. Em anos recentes, o site do projeto fez várias críticas ao Facebook.

Em julho de 2019, por exemplo, o site publicou um artigo chamado ‘O Facebook é o maior mercado de antiguidades ilegais’.

Desde 2014, segundo o The Verge, artefatos roubados têm sido uma fonte de dinheiro para organizações terroristas como o ISIS (Estado Islâmico).

O Oriente Médio é rico em artefatos culturais, e esse mercado não tem as mesmas regulações ou fiscalização que os de armas ou drogas.

Em março de 2017, o Conselho de Segurança da ONU publicou uma resolução afirmando que o tráfico de propriedade cultural por grupos terroristas durante um conflito armado pode ser crime de guerra.

O Estatuto de Roma, carta do Tribunal Penal Internacional, também define a pilhagem como crime de guerra.

O Facebook não quis fazer comentário público à reportagem do The Verge.

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