Extremista recebido por ministro de Lula zomba de mulher sequestrada
Recebido pelo ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais do governo Lula, às vésperas do ataque do Hamas contra Israel, o extremista Sayid Tenório, do Instituto Brasil-Palestina, zombou na rede social X, ex-Twitter, de uma mulher sequestrada por terroristas. “Isso é marca de merda. Se achou nas calças”, disparou ele, acrescentando um emoji de risada, diante … Continued
Recebido pelo ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais do governo Lula, às vésperas do ataque do Hamas contra Israel, o extremista Sayid Tenório, vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina, zombou na rede social X, ex-Twitter, de uma mulher sequestrada por terroristas.
“Isso é marca de merda. Se achou nas calças”, disparou ele, acrescentando um emoji de risada, diante do vídeo que mostra terroristas armados retirando do porta-malas de um jipe e conduzindo pelos cabelos até o banco de trás uma refém ensanguentada, de mãos atadas e calça manchada na altura das nádegas.
O comentário foi uma resposta à usuária identificada como Eva, que publicou as referidas imagens acompanhadas da pergunta: “Estuprar civil ajuda no que a Palestina?”
Embora Lula tenha omitido o nome do Hamas em suas “condolências aos familiares das vítimas” dos ataques terroristas de sábado, o também negacionista Sayid Tenório havia acabado de criticar o presidente na rede social, negando o terror do Hamas, sem distinguir seus membros e os palestinos inocentes:
“Que declaração fajuta. Que ataque terrorista o que, Lula! Os palestinos têm o direito de resistir a [sic] opressão e o [sic] roubo de terras que Israel pratica há mais de 75 anos”, afirmou.
Cinco dias antes, Tenório havia publicado em outra rede social uma foto em que aparece ao lado de Padilha (um dos sete então deputados do PT que, segundo a Globo, assinaram um manifesto pró-Hamas em 2021):
“O Ministro Alexandre Padilha recebeu hoje o Instituto Brasil-Palestina, na pessoa do presidente Ahmed Shehada e desse amigo de vocês, ocasião [em] que dialogamos sobre o estreitamento das relações e do apoio do Governo brasileiro ao povo palestino”, escreveu.
O Antagonista, de modo transparente, trata como grupo terrorista o Hamas e, como extremista, qualquer movimento ou cidadão que defenda o terrorismo contra civis como um direito de resistência, sobretudo se minimiza ou zomba do sofrimento das vítimas. Este site trata, ainda, como negacionista, qualquer ativista – extremista ou não – que negue a realidade dos fatos em nome da causa que diz defender.
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